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Hong Kong registra segunda morte por gripe aviária neste inverno

País confirmou três casos humanos de H7N9 em três semanas à medida que crescem os temores de uma possível difusão da doença nos países da região

Gripe aviária na China: homem que morreu em Hong Kong havia dito não ter tido nenhuma exposição recente a aves (REUTERS/Pichi Chuang)

Gripe aviária na China: homem que morreu em Hong Kong havia dito não ter tido nenhuma exposição recente a aves (REUTERS/Pichi Chuang)

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Reuters

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 09h49.

Hong Kong - Um homem de 62 anos oriundo da China continental morreu em Hong Kong de gripe aviária nesta sexta-feira, na segunda morte do tipo no atual inverno do hemisfério norte, informou uma autoridade hospitalar.

O homem, que visitou a cidade de Guangzhou, sul da China, em meados de dezembro e chegou a ser hospitalizado na cidade vizinha de Dongguan no começo desta semana, morreu por conta do vírus H7N9.

O paciente foi internado em um hospital de Hong Kong na quarta-feira, segundo a autoridade. Ainda não estava imediatamente claro como ou onde ele contraiu o vírus.

O homem havia dito não ter tido nenhuma exposição recente a aves, de acordo com o Centro de Proteção à Saúde de Hong Kong.

Hong Kong confirmou três casos humanos de H7N9 em três semanas à medida que crescem os temores de uma possível difusão da doença na Coreia do Sul, no Japão e na China.

Todos os três pacientes em Hong Kong haviam visitado o sul da China. O segundo caso foi confirmado na sexta-feira da semana passada, ao passo que o primeiro paciente morreu de H7N9 no dia de Natal.

Na China continental, o H7N9 já matou pelo menos quatro pessoas nesta temporada, com a mais recente morte relatada na província oriental de Shandong, na quinta-feira. Pelo menos 19 infecções foram confirmadas.

A China viu seu maior surto de gripe aviária no fim de 2013 e início de 2014, quando 36 pacientes morreram e o setor agrícola sofreu perdas de mais de 6 bilhões de dólares.

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