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Honduras pretende 'ressarcir' parentes de mortos em prisão

No incêndio da prisão, na noite de terça-feira, morreram pelo menos 355 réus e uma mulher que visitava um parente

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2012 às 22h54.

Tegucigalp - O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, anunciou nesta sexta-feira que buscará, com o apoio da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), um acordo para 'ressarcir' os parentes das 356 pessoas que morreram no incêndio da colônia agrícola penal de Comayagua.

'É melhor uma regra amistosa do que atravessar todo um caminho longo. Sendo assim, pedimos à Comissão Interamericana que nos ajude a ter um diálogo' com os familiares das vítimas, declarou Lobo.

'Reconhecemos a perda que tiveram suas famílias e logicamente temos de honrar o que para nós é muito importante, que é conseguir ressarcir, ainda que não a vida', indicou.

No incêndio da prisão, na noite de terça-feira, morreram pelo menos 355 réus e uma mulher que visitava um parente, segundo o Ministério Público.

Lobo considerou que 'é arriscado assinalar culpados' pela tragédia, cujas especulações apontam várias hipóteses, entre elas um curto-circuito, a queima de um colchão ou um incêndio criminoso.

Esta é a pior tragédia ocorrida no sistema carcerário hondurenho, onde em 5 de abril de 2003 morreram durante uma confronto 66 réus e três mulheres que visitavam parentes seus na colônia agrícola penal de El Porvenir.

Um ano depois, em 17 de maio de 2004, morreram queimados em um incêndio 107 detentos do presídio de San Pedro Sula, a segunda cidade mais importante de Honduras.

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Tegucigalp - O presidente de Honduras, Porfirio Lobo, anunciou nesta sexta-feira que buscará, com o apoio da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), um acordo para 'ressarcir' os parentes das 356 pessoas que morreram no incêndio da colônia agrícola penal de Comayagua.

'É melhor uma regra amistosa do que atravessar todo um caminho longo. Sendo assim, pedimos à Comissão Interamericana que nos ajude a ter um diálogo' com os familiares das vítimas, declarou Lobo.

'Reconhecemos a perda que tiveram suas famílias e logicamente temos de honrar o que para nós é muito importante, que é conseguir ressarcir, ainda que não a vida', indicou.

No incêndio da prisão, na noite de terça-feira, morreram pelo menos 355 réus e uma mulher que visitava um parente, segundo o Ministério Público.

Lobo considerou que 'é arriscado assinalar culpados' pela tragédia, cujas especulações apontam várias hipóteses, entre elas um curto-circuito, a queima de um colchão ou um incêndio criminoso.

Esta é a pior tragédia ocorrida no sistema carcerário hondurenho, onde em 5 de abril de 2003 morreram durante uma confronto 66 réus e três mulheres que visitavam parentes seus na colônia agrícola penal de El Porvenir.

Um ano depois, em 17 de maio de 2004, morreram queimados em um incêndio 107 detentos do presídio de San Pedro Sula, a segunda cidade mais importante de Honduras.

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