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Homem que assassinou ex-deputado russo morre no hospital

O homem, nascido em 1988, morreu na sala de cirurgia quando os médicos tratavam o ferimento de bala que recebeu na cabeça

Assassinato: Voronenkov era uma das testemunhas chave no julgamento que deve começar este mês na Ucrânia contra o ex-presidente pró-Rússia Viktor Yanukovich (Valentyn Ogirenko/Reuters)

Assassinato: Voronenkov era uma das testemunhas chave no julgamento que deve começar este mês na Ucrânia contra o ex-presidente pró-Rússia Viktor Yanukovich (Valentyn Ogirenko/Reuters)

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EFE

Publicado em 23 de março de 2017 às 13h54.

Última atualização em 23 de março de 2017 às 13h55.

Kiev - O homem que assassinou nesta quinta-feira o ex-deputado russo Denis Voronenkov no centro de Kiev morreu no hospital onde fora internado após ser ferido por um guarda-costas, segundo informou o portal de notícias "Vesti".

De acordo com a publicação, fontes do Hospital 17 da capital ucraniana informaram que o assassino, nascido em 1988, morreu na sala de cirurgia quando os médicos tratavam o ferimento de bala que recebeu na cabeça.

"Durante a operação, o homem sofreu dez paradas cardíacas", assinalaram as fontes.

A porta-voz da Procuradoria ucraniana, Larisa Sargan, confirmou a morte do assassino em sua conta no Twitter.

O procurador-geral da Ucrânia, Yuri Lutsenko, tinha confirmado que o homem foi contratado para cometer o assassinato.

De acordo com o canal "Hromadske", Voronenkov pensava em se reunir com outro ex-deputado da Duma russa, o opositor Ilya Ponomariov, também foragido da Rússia e que no momento da anexação da Crimeia, em 2014, foi o único legislador que não a apoiou.

Voronenkov era uma das testemunhas chave no julgamento que deve começar este mês na Ucrânia contra o ex-presidente pró-Rússia Viktor Yanukovich por traição.

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