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Hollande e Merkel querem que UE tenha presidente

Segundo a proposta, o titular deverá se dedicar em “tempo integral” para buscar medidas de reação às crises e convocar cúpulas e reuniões


	A chanceler alemã, Angela Merkel: ela disse ainda que o presidente do Eurogrupo deve se dedicar exclusivamente ao bloco, com garantia de ter mais poderes do que os atuais
 (John Macdougall/AFP)

A chanceler alemã, Angela Merkel: ela disse ainda que o presidente do Eurogrupo deve se dedicar exclusivamente ao bloco, com garantia de ter mais poderes do que os atuais (John Macdougall/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 11h54.

Brasília – O presidente da França, François Hollande, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, propõem a criação de um cargo exclusivo para presidente da União Europeia (que reúne 27 nações). O titular deverá se dedicar em “tempo integral” para buscar medidas de reação às crises e convocar cúpulas e reuniões. Mas o Parlamento será uma espécie de órgão fiscalizador do eventual titular. O assunto deve ser discutido a partir de 2014, quando haverá eleições para o Parlamento Europeu.

De acordo com Hollande e Merkel, é fundamental intensificar os esforços no momento em que vários países europeus ainda vivem sob impacto da crise econômica internacional. "Há muitos problemas. Temos que atuar rápido, necessitamos de novos caminhos e meios”, disse Merkel, depois de se reunir com Hollande hoje (31) em Paris, a capital francesa.

Merkel disse ainda que o presidente do Eurogrupo deve se dedicar exclusivamente ao bloco, com garantia de ter mais poderes do que os atuais e sob supervisão do Parlamento europeu. Para a chanceler alemã e o presidente francês, as mudanças devem ser debatidas na próxima legislatura do Parlamento, a partir das eleições em 2014.

Hollande e Merkel se comprometeram a buscar alternativas para um problema comum da França e Alemanha: o desemprego entre jovens. Só na Europa, a estimativa é que mais de 6 milhões de jovens são afetados pela falta de trabalho. O assunto será tema de uma reunião de trabalho em Berlim, em 3 de julho.

A chanceler e o presidente também discutiram o apoio do Banco Europeu de Investimentos às pequenas e médias indústrias, além das empresas que sofrem os efeitos da crise econômica internacional. Segundo eles, é preciso incentivar contratos de competitividade, com prazos para mudanças, objetivos e compromissos. Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur.

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