Exame Logo

Hollande defende criação de imposto para sustentabilidade

Presidente francês defendeu a criação de um fundo para o desenvolvimento sustentável, que arrecadaria fundos a partir de imposto sobre produtos e ações financeiras

O presidente francês, François Hollande: “A Economia Verde é uma forma de sairmos da crise.'' (Jacques Brinon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 16h39.

Rio de Janeiro - O presidente francês François Hollande chegou ao Riocentro criticando o documento que foi fechado ontem pelos negociadores dos países da ONU e que começou a ser analisado pela Rio+20 .

Hollande considera o documento fraco, mas destaca o progresso obtido quanto à preservação dos oceanos. Em coletiva de imprensa, disse que veio ao Rio de Janeiro para dar peso à conferência. “Não perdi as esperanças e vou continuar a lutar pelo documento. Quero dar um exemplo pelo caminho que vamos tomar no meu país em questões de energia, agricultura, cidades e justiça social”, afirmou.

O presidente francês defendeu a criação de um fundo para o combate à pobreza e o desenvolvimento sustentável, que arrecadaria fundos a partir de um imposto sobre produtos e ações financeiras na Europa. Para ele, a luta contra a pobreza não pode ser tratada em separado ao desenvolvimento. “Sei que há um determinado número de países europeus que não desejam esse imposto”, considerou.

Sobre Economia Verde, no entanto, o presidente não se mostrou tão entusiasmado: “A Economia Verde é uma forma de sairmos da crise. Mas ela não pode ser colocada como a grande solução para tudo. Deve ser um meio para que se alcancem os objetivos ambientais e se conquistem postos de trabalho”.

Hollande também se declarou favorável à criação de um órgão ambiental mais forte para reunir convenções da ONU, como as de mudanças climáticas, biodiversidade e desertificação.

Veja também

Rio de Janeiro - O presidente francês François Hollande chegou ao Riocentro criticando o documento que foi fechado ontem pelos negociadores dos países da ONU e que começou a ser analisado pela Rio+20 .

Hollande considera o documento fraco, mas destaca o progresso obtido quanto à preservação dos oceanos. Em coletiva de imprensa, disse que veio ao Rio de Janeiro para dar peso à conferência. “Não perdi as esperanças e vou continuar a lutar pelo documento. Quero dar um exemplo pelo caminho que vamos tomar no meu país em questões de energia, agricultura, cidades e justiça social”, afirmou.

O presidente francês defendeu a criação de um fundo para o combate à pobreza e o desenvolvimento sustentável, que arrecadaria fundos a partir de um imposto sobre produtos e ações financeiras na Europa. Para ele, a luta contra a pobreza não pode ser tratada em separado ao desenvolvimento. “Sei que há um determinado número de países europeus que não desejam esse imposto”, considerou.

Sobre Economia Verde, no entanto, o presidente não se mostrou tão entusiasmado: “A Economia Verde é uma forma de sairmos da crise. Mas ela não pode ser colocada como a grande solução para tudo. Deve ser um meio para que se alcancem os objetivos ambientais e se conquistem postos de trabalho”.

Hollande também se declarou favorável à criação de um órgão ambiental mais forte para reunir convenções da ONU, como as de mudanças climáticas, biodiversidade e desertificação.

Acompanhe tudo sobre:François HollandePolíticosRio+20Sustentabilidade

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame