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Hollande autoriza envio imediato de armas ao Iraque

O presidente francês François Hollande decidiu enviar armas ao Iraque para combater jihadistas do Estado Islâmico


	François Hollande: armas serão enviadas nas próximas horas
 (Philippe Wojazer/Reuters)

François Hollande: armas serão enviadas nas próximas horas (Philippe Wojazer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2014 às 09h22.

Paris - O presidente da França, François Hollande, decidiu nesta quarta-feira, em coordenação com as autoridades de Bagdá, enviar armas para o Iraque nas "próximas horas" para combater os jihadistas do Estado Islâmico (EI).

A decisão, segundo o Palácio do Eliseu, sede da presidência, foi tomada para "responder às necessidades urgentes expressadas pelas autoridades regionais do Curdistão".

No dia 7 de agosto, Hollande conversou com o presidente da região autônoma do Curdistão, Massoud Barzani, e confirmou a disponibilidade da França para oferecer apoio às forças que combatem o EI.

Segundo comunicado do Eliseu, a "França tomou há vários dias as medidas necessárias para apoiar a capacidade operacional das forças" envolvidas na luta contra o EI.

"Deve manter-se a mobilização em favor do Curdistão e em benefício de todo Iraque. A coordenação da ajuda internacional é essencial", acrescentou a nota, que ressalta o apoio da França ao primeiro-ministro designado do Iraque, o xiita Haidar al Abadi.

O governo francês frisou ainda seu respaldo ao presidente iraquiano, Fouad Massoum, e ao presidente do parlamento, Salim al Jabouri, e considerou "essencial que se inicie rapidamente um governo de união, representativo de todas as comunidades iraquianas, para lutar com eficácia contra o EI".

O Eliseu disse que carregamentos de ajuda de humanitária estão sendo enviados ao Iraque. Um deles, de 20 toneladas, partiu hoje para Erbil, capital do Curdistão iraquiano, com remédios, barracas de campanha e material para o tratamento e distribuição de água.

"A situação catastrófica que a população da região do Curdistão iraquiano enfrenta necessita que se mantenha e amplie a mobilização da comunidade internacional", afirmou a nota.

O comunicado disse ainda que a França desempenhará um "papel ativo", ao lado de seus parceiros, no fornecimento de "toda a ajuda necessária". 

*Atualizada às 09h20 do dia 13/08/2014

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