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Holanda terá eleições depois das férias de verão

O Executivo apresentou sua renúncia ontem à rainha Beatrix

O partido ultradireitista e antimuçulmano PVV, cuja rejeição às medidas de ajuste precipitou a queda do governo, também se opôs à realização do pleito antes do verão, como queriam outras forças políticas (Rijksvoorlichtingsdienst via Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2012 às 12h39.

Bruxelas - A Holanda terá eleições depois das férias de verão no hemisfério norte como consequência da renúncia em bloco do governo por causa da falta de acordo sobre a aprovação de cortes para diminuir o déficit público, informou nesta terça-feira a imprensa do país.

O Executivo apresentou sua renúncia ontem à rainha Beatrix, e ainda hoje está previsto que o primeiro-ministro, o liberal de direita Mark Rutte, explique a decisão aos demais partidos políticos em um debate parlamentar extraordinário.

O partido ultradireitista e antimuçulmano PVV, cuja rejeição às medidas de ajuste precipitou a queda do governo, também se opôs à realização do pleito antes do verão, como queriam outras forças políticas, e por isso não existe uma maioria suficiente para convocar as eleições antes da pausa estival.

A data exata da votação será decidida pelo Conselho de Ministros. Na segunda-feira foi ventilada a hipótese dela acontecer em 27 de junho, mas uma minoria significativa da câmara considerou que ficaria pouca margem para a preparação das eleições.

O Partido Trabalhista, segunda força do país na oposição, preferiria antecipar o pleito, mas disse que apoiará esse atraso para evitar mais problemas.

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O partido ultradireitista e antimuçulmano PVV, cuja rejeição às medidas de ajuste precipitou a queda do governo, também se opôs à realização do pleito antes do verão, como queriam outras forças políticas, e por isso não existe uma maioria suficiente para convocar as eleições antes da pausa estival.

A data exata da votação será decidida pelo Conselho de Ministros. Na segunda-feira foi ventilada a hipótese dela acontecer em 27 de junho, mas uma minoria significativa da câmara considerou que ficaria pouca margem para a preparação das eleições.

O Partido Trabalhista, segunda força do país na oposição, preferiria antecipar o pleito, mas disse que apoiará esse atraso para evitar mais problemas.

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