Holanda prende dois sírios traficantes de refugiados
É a primeira vez que a Holanda desmantela uma rede de traficantes de refugiados, mas a polícia militar já reuniu provas de mais grupos
Da Redação
Publicado em 18 de setembro de 2015 às 10h37.
Bruxelas - A polícia militar da Holanda prendeu dois sírios suspeitos de terem traficado centenas de refugiados da Síria para a Europa, informou o Ministério Público holandês nesta sexta-feira.
Os principais suspeitos, detidos em 11 de setembro, são um homem de 35 anos, em Eindhoven (no sul do país) e seu sobrinho de 26 anos, que seriam responsáveis por operar uma rede de contrabando de refugiados na Itália, na Grécia, na Áustria e na Hungria.
A polícia militar já havia prendido no domingo uma mulher da mesma família. A missão dela teria sido guardar o dinheiro obtido do tráfico de refugiados. Ela foi solta enquanto a investigação continua.
Um sírio de 27 anos que faria parte deste esquema foi detido em Budapeste.
É a primeira vez que a Holanda desmantela uma rede de traficantes de refugiados, mas a polícia militar já reuniu provas de mais grupos deste tipo nos Países Baixos, segundo a televisão pública "NOS".
Há um ano, a promotoria iniciou uma investigação sobre o principal suspeito, o 35 anos, ele mesmo um refugiado sírio com permissão de residência na Holanda.
Ele manteve "milhares" de contatos por telefone sobre tráfico humano com outros traficantes e recrutadores internacionalmente distribuídos. Organizava envios de carros e pilotos para o transporte dos refugiados.
A ação começava na Turquia, onde a rede organizava para refugiados sírios viagens de barco para Grécia ou Itália, exigindo dessas pessoas um pagamento antecipado de sete mil euros.
A viagem de caminhonete desde Itália, Grécia, Hungria ou Áustria custava outros 700 euros.
De acordo com o Ministério Público holandês, nos últimos meses a rede tinha transferido suas operações para Budapeste.
Devido ao grande número de refugiados que foge para a Europa, os traficantes dobraram os preços do transporte dentro da Europa para 1.500 euros.
A investigação teve ajuda de autoridades húngaras, alemã, austríacas, da Europol e do Eurojust.
Segundo a "NOS", o tráfico de refugiados era lucrativo, e o principal suspeito ganhou pelo menos entre 60 mil e 120 mil euros por ano.
Nas últimas semanas, no entanto, e devido ao aumento do número de refugiados recrutados, o traficante preso faturou aproximadamente 20 mil euros por semana.
Bruxelas - A polícia militar da Holanda prendeu dois sírios suspeitos de terem traficado centenas de refugiados da Síria para a Europa, informou o Ministério Público holandês nesta sexta-feira.
Os principais suspeitos, detidos em 11 de setembro, são um homem de 35 anos, em Eindhoven (no sul do país) e seu sobrinho de 26 anos, que seriam responsáveis por operar uma rede de contrabando de refugiados na Itália, na Grécia, na Áustria e na Hungria.
A polícia militar já havia prendido no domingo uma mulher da mesma família. A missão dela teria sido guardar o dinheiro obtido do tráfico de refugiados. Ela foi solta enquanto a investigação continua.
Um sírio de 27 anos que faria parte deste esquema foi detido em Budapeste.
É a primeira vez que a Holanda desmantela uma rede de traficantes de refugiados, mas a polícia militar já reuniu provas de mais grupos deste tipo nos Países Baixos, segundo a televisão pública "NOS".
Há um ano, a promotoria iniciou uma investigação sobre o principal suspeito, o 35 anos, ele mesmo um refugiado sírio com permissão de residência na Holanda.
Ele manteve "milhares" de contatos por telefone sobre tráfico humano com outros traficantes e recrutadores internacionalmente distribuídos. Organizava envios de carros e pilotos para o transporte dos refugiados.
A ação começava na Turquia, onde a rede organizava para refugiados sírios viagens de barco para Grécia ou Itália, exigindo dessas pessoas um pagamento antecipado de sete mil euros.
A viagem de caminhonete desde Itália, Grécia, Hungria ou Áustria custava outros 700 euros.
De acordo com o Ministério Público holandês, nos últimos meses a rede tinha transferido suas operações para Budapeste.
Devido ao grande número de refugiados que foge para a Europa, os traficantes dobraram os preços do transporte dentro da Europa para 1.500 euros.
A investigação teve ajuda de autoridades húngaras, alemã, austríacas, da Europol e do Eurojust.
Segundo a "NOS", o tráfico de refugiados era lucrativo, e o principal suspeito ganhou pelo menos entre 60 mil e 120 mil euros por ano.
Nas últimas semanas, no entanto, e devido ao aumento do número de refugiados recrutados, o traficante preso faturou aproximadamente 20 mil euros por semana.