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Hiroshima lembra 68º aniversário de ataque nuclear

Os EUA lançaram a bomba no dia 6 de agosto de 1945, em uma ação decisiva para acabar com a II Guerra Mundial. O ataque matou 140 mil pessoas até dezembro do mesmo ano

Crianças carregam lanternas em homenagem aos mortos de Hiroshima, no Japão (AFP / Toru Yamanaka)

Crianças carregam lanternas em homenagem aos mortos de Hiroshima, no Japão (AFP / Toru Yamanaka)

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Da Redação

Publicado em 6 de agosto de 2013 às 07h41.

Hiroshima - Milhares de pessoas se reuniram nesta terça-feira no Memorial da Paz de Hiroshima para lembrar o 68º aniversário do lançamento da bomba sobre a cidade japonesa, durante a II Guerra Mundial.

Idosos sobreviventes do bombardeio, responsáveis do governo e delegados estrangeiros fizeram um minuto de silêncio às 08H15 local (20H15 Brasília), a hora da explosão que converteu a cidade em um inferno nuclear.

O bombardeiro americano batizado de Enola Gay lançou a bomba atômica no dia 6 de agosto de 1945, em uma ação decisiva para acabar com a II Guerra Mundial. O ataque matou 140 mil pessoas até dezembro do mesmo ano.

Três dias após o ataque, outro avião lançou uma bomba nuclear sobre o porto de Nagasaki, matando 70 mil pessoas.

Ainda nesta terça-feira, líderes japoneses batizaram o maior navio de guerra já lançado pelo Japão desde o final da II Guerra, no momento em que o governo em Tóquio toma medidas para ampliar suas forças de defesa diante da preocupação com China e Coreia do Sul.

O navio, um porta-helicópteros de 248 metros, é capaz de acomodar nove aeronaves.

Os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki precipitaram a capitulação do Japão e o final da II Guerra Mundial, no dia 15 de agosto de 1945.


Após a vitória do Partido Liberal Democrata nas eleições legislativas de dezembro de 2012, o governo japonês advertiu que não vacilaria em recorrer à força no caso de desembarque chinês nas Ilhas Senkaku, um arquipélago desabitado 200 km a noroeste da costa de Taiwan, que Pequim reivindica sob o nome de Diaoyu.

Em janeiro passado, o governo do premier Shinzo Abe aprovou um orçamento militar de 50 bilhões de dólares para 2013-2014, com um aumento inédito em onze anos.

Paralelamente, Tóquio anunciou sua intenção de constituir uma força especial de 600 homens e 12 naves para vigiar e proteger as Ilhas Senkaku.

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