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Hillary garante que ignora reaparição de Monica Lewinsky

A ex-secretária de Estado e ex-primeira dama garantiu que "virou a página" sobre a aventura extraconjugal de seu marido

Hillary Clinton é entrevistada por repórter da ABC News (REUTERS/Martin H. Simon/ABC/Handout via Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 06h26.

Washington - A ex-secretária de Estado e ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Hillary Clinton, garantiu em uma entrevista televisiva exibida nesta segunda-feira que "virou a página" sobre a aventura extraconjugal de seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, com a ex-estagiária Monica Lewinsky, e diminuiu a importância de sua reaparição.

"(Ela) é perfeitamente livre para fazê-lo (falar sobre o escândalo). A vejo como uma americana que se expressa como bem entende. Mas não é algo sobre o qual eu pense demais", disse Hillary em uma entrevista à emissora "ABC" transmitida na noite desta segunda-feira, véspera do lançamento de seu novo livro de memórias, "Hard Choices" (Decisões difíceis).

Monica Lewinsky reapareceu em maio, após dez anos longe dos holofotes, com uma entrevista para a "Vanity Fair" em que precisamente defendeu que voltava a falar sobre seu "affair" presidencial para "virar a página" de uma história que, garantiu, marcou sua carreira profissional.

"Eu virei a página e é assim que vejo minha vida e meu futuro", afirmou Hillary em uma das entrevistas mais extensas e profundas que concedeu desde que deixou o Departamento de Estado em 2013.

Ao ser perguntada se, em alguma ocasião e conforme foi divulgado pela mídia, chamou Lewinsky de "lunática narcisista", Hillary se limitou a dizer: "não vou comentar o que disse ou deixei de dizer nos anos 1990".

Por outro lado, e também em sua conversa com a "ABC", Hillary comentou sobre uma recente entrevista do presidente russo, Vladimir Putin, na qual o líder disse que "é melhor não discutir com as mulheres" e que a democrata "nunca foi muito elegante em seus argumentos".

"Não é o primeiro político homem que faz um comentário sexista como este. Ele e eu, francamente, não estamos de acordo. E deixamos isso claro publicamente", considerou a democrata.

Hillary Clinton começa nesta semana um giro pelos Estados Unidos para apresentar seu último livro de memórias, no qual conta sobre seus anos à frente do Departamento de Estado.

Esta viagem acontece em um contexto no qual a democrata é considerada como a provável candidata de seu partido que terá mais chances de concorrer à Presidência em 2016. EFE

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"(Ela) é perfeitamente livre para fazê-lo (falar sobre o escândalo). A vejo como uma americana que se expressa como bem entende. Mas não é algo sobre o qual eu pense demais", disse Hillary em uma entrevista à emissora "ABC" transmitida na noite desta segunda-feira, véspera do lançamento de seu novo livro de memórias, "Hard Choices" (Decisões difíceis).

Monica Lewinsky reapareceu em maio, após dez anos longe dos holofotes, com uma entrevista para a "Vanity Fair" em que precisamente defendeu que voltava a falar sobre seu "affair" presidencial para "virar a página" de uma história que, garantiu, marcou sua carreira profissional.

"Eu virei a página e é assim que vejo minha vida e meu futuro", afirmou Hillary em uma das entrevistas mais extensas e profundas que concedeu desde que deixou o Departamento de Estado em 2013.

Ao ser perguntada se, em alguma ocasião e conforme foi divulgado pela mídia, chamou Lewinsky de "lunática narcisista", Hillary se limitou a dizer: "não vou comentar o que disse ou deixei de dizer nos anos 1990".

Por outro lado, e também em sua conversa com a "ABC", Hillary comentou sobre uma recente entrevista do presidente russo, Vladimir Putin, na qual o líder disse que "é melhor não discutir com as mulheres" e que a democrata "nunca foi muito elegante em seus argumentos".

"Não é o primeiro político homem que faz um comentário sexista como este. Ele e eu, francamente, não estamos de acordo. E deixamos isso claro publicamente", considerou a democrata.

Hillary Clinton começa nesta semana um giro pelos Estados Unidos para apresentar seu último livro de memórias, no qual conta sobre seus anos à frente do Departamento de Estado.

Esta viagem acontece em um contexto no qual a democrata é considerada como a provável candidata de seu partido que terá mais chances de concorrer à Presidência em 2016. EFE

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