Por enquanto, conversa com a Secretária de Estado Norte-Americana ficou restrita à posse (Roberto Stuckert Filho/Presidência)
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2011 às 10h05.
Os primeiros encontros bilaterais marcados pela presidente Dilma Rousseff não incluíram a secretária de Estado americana Hillary Clinton. O governo dos EUA chegou a pedir um encontro, mas com a agenda da presidente lotada, Hillary ficou de fora. Na manhã de hoje, Dilma terá sete encontros com chefes de Estado e governo e representantes estrangeiros.
As conversas entre a presidente e Hillary acabaram por ocorrer na própria fila de cumprimentos, no Palácio do Planalto. A secretária americana recebeu mais atenção do que a maior parte das autoridades estrangeiras presentes. As duas conversaram em inglês e português - Dilma entende a língua, mas respondia a Hillary em português, que era traduzido.
Outra conversa estava prevista para o coquetel no Palácio do Itamaraty, mas Hillary saiu antes de Dilma chegar. Primeira autoridade a entrar no Itamaraty, a secretária também foi a primeira a ir embora, antes das 19 horas - Dilma chegou às 19h30. Embarcou direto para os Estados Unidos.
Nos bastidores, Hillary também conversou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-chanceler Celso Amorim e o novo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.
Outra ausência no coquetel foi o presidente venezuelano, Hugo Chávez. Na agenda de Dilma, Chávez seria o primeiro a ser recebido hoje, mas ele tomou o avião de volta para a Venezuela às 20 horas de ontem, faltando até ao coquetel.
Outra ausência de última hora na posse foi a do boliviano Evo Morales. Apesar de ter confirmado presença, Morales desistiu por conta dos violentos protestos contra o aumento dos preços de combustíveis que irromperam nos últimos dias.
A primeira reunião de Dilma hoje será com o príncipe das Astúrias, d. Felipe de Bourbon, vice-chefe de governo da Espanha. Estão na lista ainda José Mujica, presidente do Uruguai os primeiros-ministros da Coreia, Kim Hwang-Sik, e de Portugal, José Sócrates, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, o vice-presidente de Cuba, José Machado Ventura, e o ex-primeiro-ministro japonês Taro Aso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.