Hillary defende direitos reprodutivos da mulher na Rio+20
A secretária de Estado americana lamentou que o texto da Rio+20 tenha deixado de fora a menção a esses direitos
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2012 às 13h52.
Rio de Janeiro - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, lamentou nesta sexta-feira que o texto da Rio+20, que será aprovado em algumas horas, tenha deixado de fora uma menção ao direito de cada mulher de decidir se quer ou não ter filhos e quando.
"Apesar de estar satisfeita com o fato de o documento garantir os direitos sexuais e reprodutivos e o acesso universal ao planejamento familiar, para alcançar nossas metas sobre desenvolvimento sustentável também precisamos garantir os direitos reprodutivos das mulheres ", declarou Hillary em seu discurso na cúpula da ONU Rio+20, que termina nesta sexta-feira.
"Temos de dar às mulheres o poder de tomar decisões sobre a possibilidade de ter filhos e quantos", ressaltou. "Os Estados Unidos vão continuar trabalhando para garantir que esses direitos sejam respeitados em acordos internacionais".
Os direitos reprodutivos defendem o direito das mulheres de decidir se querem ter filhos ou não, quando e com quem, sem discriminação ou violência, mas muitos países vinculam esta questão com métodos anticoncepcionais e o aborto.
A defesa desses direitos foi incluída em um primeiro rascunho da declaração, mas foi descartada na versão final aprovada por todas as delegações na terça-feira.
A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, também defendeu os direitos reprodutivos na quinta-feira em uma mini-cúpula de mulheres líderes à margem da Rio+20.
A ex-primeira-ministra irlandesa Mary Robinson, que pertence ao grupo de ex-líderes mundiais "The Elders", criticou no Rio a oposição e as pressões do Vaticano sobre este tema: "O que sabem homens solteiros sobre a vida, a saúde, e as decisões de mulheres pobres?, questionou ela em uma entrevista concedida ao jornal O Globo.
Rio de Janeiro - A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, lamentou nesta sexta-feira que o texto da Rio+20, que será aprovado em algumas horas, tenha deixado de fora uma menção ao direito de cada mulher de decidir se quer ou não ter filhos e quando.
"Apesar de estar satisfeita com o fato de o documento garantir os direitos sexuais e reprodutivos e o acesso universal ao planejamento familiar, para alcançar nossas metas sobre desenvolvimento sustentável também precisamos garantir os direitos reprodutivos das mulheres ", declarou Hillary em seu discurso na cúpula da ONU Rio+20, que termina nesta sexta-feira.
"Temos de dar às mulheres o poder de tomar decisões sobre a possibilidade de ter filhos e quantos", ressaltou. "Os Estados Unidos vão continuar trabalhando para garantir que esses direitos sejam respeitados em acordos internacionais".
Os direitos reprodutivos defendem o direito das mulheres de decidir se querem ter filhos ou não, quando e com quem, sem discriminação ou violência, mas muitos países vinculam esta questão com métodos anticoncepcionais e o aborto.
A defesa desses direitos foi incluída em um primeiro rascunho da declaração, mas foi descartada na versão final aprovada por todas as delegações na terça-feira.
A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, também defendeu os direitos reprodutivos na quinta-feira em uma mini-cúpula de mulheres líderes à margem da Rio+20.
A ex-primeira-ministra irlandesa Mary Robinson, que pertence ao grupo de ex-líderes mundiais "The Elders", criticou no Rio a oposição e as pressões do Vaticano sobre este tema: "O que sabem homens solteiros sobre a vida, a saúde, e as decisões de mulheres pobres?, questionou ela em uma entrevista concedida ao jornal O Globo.