Hidrelétricas podem levar ao desenvolvimento sustentável
Segundo Mauricio Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética, usinas podem ser usadas para ajudar na recuperação de algumas áreas
Da Redação
Publicado em 29 de abril de 2011 às 13h07.
Rio de Janeiro – As usinas hidrelétricas podem ser um vetor importante para auxiliar o país na preservação ambiental. A avaliação é do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, que participou hoje (29) de um debate sobre uma nova arquitetura energética para a América Latina durante o Fórum Mundial Econômico para a América Latina.
“Isso é possível a partir do momento em que você obriga as hidrelétricas a recuperar as matas ciliares, a criar parques de preservação ambiental, condicionantes para trazer benefícios para a população local”, disse o presidente da estatal, ligada ao Ministério de Minas e Energia.
Segundo ele, hidrelétricas deixaram de ser apenas uma fonte de energia para também contribuir para a melhoria do país.
“É interesse do Brasil preservar o seu ecossistema e aproveitar seu potencial hidrelétrico, que é uma energia renovável, que praticamente não emite carbono e que permite abastecer o país. É possível conciliar os dois. Basta usar a criatividade, construindo usinas com reservatórios menores, com obrigações ambientais e contribuindo para o desenvolvimento social regional."
Para o presidente da EPE, qualquer país do mundo gostaria de estar na situação do Brasil e ter esse potencial hidroelétrico. “A maioria dos países desenvolvidos já usaram 100% de sua energia hidroelétrica. Nós somos um dos poucos países que ainda não usou [todo] esse potencial."
Segundo ele, o Brasil é líder mundial na questão do combate ao aquecimento. "Temos 46% de matriz renovável, enquanto o restante do mundo tem apenas 14% de energia renovável e nos países ricos, apenas 7% são renováveis. O grande desafio do Brasil é conseguir crescer mantendo essa liderança mundial."
Para Tolmasquim, isso é possível já que o país utilizou apenas um terço da energia hidroelétrica e ainda tem grande fonte de energia eólica e da cana-de-açúcar.
Rio de Janeiro – As usinas hidrelétricas podem ser um vetor importante para auxiliar o país na preservação ambiental. A avaliação é do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, que participou hoje (29) de um debate sobre uma nova arquitetura energética para a América Latina durante o Fórum Mundial Econômico para a América Latina.
“Isso é possível a partir do momento em que você obriga as hidrelétricas a recuperar as matas ciliares, a criar parques de preservação ambiental, condicionantes para trazer benefícios para a população local”, disse o presidente da estatal, ligada ao Ministério de Minas e Energia.
Segundo ele, hidrelétricas deixaram de ser apenas uma fonte de energia para também contribuir para a melhoria do país.
“É interesse do Brasil preservar o seu ecossistema e aproveitar seu potencial hidrelétrico, que é uma energia renovável, que praticamente não emite carbono e que permite abastecer o país. É possível conciliar os dois. Basta usar a criatividade, construindo usinas com reservatórios menores, com obrigações ambientais e contribuindo para o desenvolvimento social regional."
Para o presidente da EPE, qualquer país do mundo gostaria de estar na situação do Brasil e ter esse potencial hidroelétrico. “A maioria dos países desenvolvidos já usaram 100% de sua energia hidroelétrica. Nós somos um dos poucos países que ainda não usou [todo] esse potencial."
Segundo ele, o Brasil é líder mundial na questão do combate ao aquecimento. "Temos 46% de matriz renovável, enquanto o restante do mundo tem apenas 14% de energia renovável e nos países ricos, apenas 7% são renováveis. O grande desafio do Brasil é conseguir crescer mantendo essa liderança mundial."
Para Tolmasquim, isso é possível já que o país utilizou apenas um terço da energia hidroelétrica e ainda tem grande fonte de energia eólica e da cana-de-açúcar.