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Hezbollah convoca árabes a enviarem armas a Gaza

O líder xiita criticou os árabes por "enviarem armas aos dissidentes na Síria, mas não se atreverem a mandar uma bala a Gaza"

Palestinos rezam pelos parentes mortos durante um funeral em Gaza, na Palestina (Mohammed Salem/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 15h52.

Beirute - O chefe do grupo xiita libanês Hezbollah, o xeque Hassan Nasrallah, pediu nesta segunda-feira a árabes e muçulmanos que abram suas fronteiras aos palestinos de Gaza e envie-lhes armas e projéteis para que possam fazer frente a Israel.

"O verdadeiro árabe e verdadeiro muçulmano abre suas fronteiras e entrega mais mísseis à Resistência (o movimento palestino Hamas) em Gaza", disse Nasrallah, em um vídeo retransmitido pela televisão libanesa "Al-Manar".

O líder xiita criticou os árabes por "enviarem armas aos dissidentes na Síria, mas não se atreverem a mandar uma bala a Gaza", em alusão ao apoio de alguns países da região aos rebeldes que lutam contra o regime sírio, do qual o Hezbollah é um firme aliado.

Nasrallah defendeu Síria e Irã, outro grande aliado de Damasco, e ressaltou que graças a eles Gaza se mantém de pé. "Irã, Síria e o Hezbollah não abandonarão Gaza. Assim como em anos anteriores, vamos cumprir nosso dever religioso, nacional e humano", destacou.

"Israel mata mulheres, crianças e civis para pressionar a Resistência e obrigá-la a abandonar suas reivindicações justas", completou.

O número de vítimas palestinas desde o começo da operação israelense "Pilar Defensivo" em Gaza já chega a 104, e os feridos, a cerca de 900, segundo o Ministério da Saúde do Hamas. O Egito está tentando intermediar o conflito para conseguir uma trégua, enquanto a Liga Árabe enviará à área nesta terça uma delegação composta por vários ministros.

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"O verdadeiro árabe e verdadeiro muçulmano abre suas fronteiras e entrega mais mísseis à Resistência (o movimento palestino Hamas) em Gaza", disse Nasrallah, em um vídeo retransmitido pela televisão libanesa "Al-Manar".

O líder xiita criticou os árabes por "enviarem armas aos dissidentes na Síria, mas não se atreverem a mandar uma bala a Gaza", em alusão ao apoio de alguns países da região aos rebeldes que lutam contra o regime sírio, do qual o Hezbollah é um firme aliado.

Nasrallah defendeu Síria e Irã, outro grande aliado de Damasco, e ressaltou que graças a eles Gaza se mantém de pé. "Irã, Síria e o Hezbollah não abandonarão Gaza. Assim como em anos anteriores, vamos cumprir nosso dever religioso, nacional e humano", destacou.

"Israel mata mulheres, crianças e civis para pressionar a Resistência e obrigá-la a abandonar suas reivindicações justas", completou.

O número de vítimas palestinas desde o começo da operação israelense "Pilar Defensivo" em Gaza já chega a 104, e os feridos, a cerca de 900, segundo o Ministério da Saúde do Hamas. O Egito está tentando intermediar o conflito para conseguir uma trégua, enquanto a Liga Árabe enviará à área nesta terça uma delegação composta por vários ministros.

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