Hamas diz que não aceita Estado que conceda terra palestina
Líder do grupo avisou também que não irá reconhecer a existência de Israel
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2011 às 14h14.
Gaza - O primeiro-ministro do Governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, afirmou nesta sexta-feira que o movimento islâmico não aceitará um Estado palestino que faça "concessões em relação à terra histórica da Palestina ", mesmo se houver um consenso internacional.
"Apoiamos o estabelecimento de um Estado palestino independente, mas sem reconhecer Israel como Estado e sem conceder uma só polegada da terra inteira da Palestina", disse Haniyeh perante os fiéis em uma mesquita da Cidade de Gaza durante a oração muçulmana da sexta-feira.
O movimento islamita, que governa a Faixa de Gaza, se opôs ao pedido à ONU do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para o reconhecimento como Estado com as fronteiras de 1967.
De acordo com seus dirigentes, o estabelecimento de um Estado nas fronteiras de 1967 representa uma concessão da terra histórica da Palestina.
"Nunca faremos concessões nos legítimos direitos de nosso povo, principalmente o direito dos refugiados a retornar às suas terras e casas que foram obrigados a abandonar", ressaltou.
Haniyeh criticou a "ação unilateral" de Abbas de comparecer à ONU "sem estabelecer nenhuma coordenação" com o Hamas ou com outras forças opositoras palestinas.
"As ações baseadas em evitar a coordenação com as lideranças do povo palestino e não vinculadas às dimensões estratégicas dos direitos palestinos, serão inúteis e danosas", comentou.
Gaza - O primeiro-ministro do Governo do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, afirmou nesta sexta-feira que o movimento islâmico não aceitará um Estado palestino que faça "concessões em relação à terra histórica da Palestina ", mesmo se houver um consenso internacional.
"Apoiamos o estabelecimento de um Estado palestino independente, mas sem reconhecer Israel como Estado e sem conceder uma só polegada da terra inteira da Palestina", disse Haniyeh perante os fiéis em uma mesquita da Cidade de Gaza durante a oração muçulmana da sexta-feira.
O movimento islamita, que governa a Faixa de Gaza, se opôs ao pedido à ONU do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para o reconhecimento como Estado com as fronteiras de 1967.
De acordo com seus dirigentes, o estabelecimento de um Estado nas fronteiras de 1967 representa uma concessão da terra histórica da Palestina.
"Nunca faremos concessões nos legítimos direitos de nosso povo, principalmente o direito dos refugiados a retornar às suas terras e casas que foram obrigados a abandonar", ressaltou.
Haniyeh criticou a "ação unilateral" de Abbas de comparecer à ONU "sem estabelecer nenhuma coordenação" com o Hamas ou com outras forças opositoras palestinas.
"As ações baseadas em evitar a coordenação com as lideranças do povo palestino e não vinculadas às dimensões estratégicas dos direitos palestinos, serão inúteis e danosas", comentou.