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Hague diz que teria sido erro não tentar acordo com Irã

Pacto estabelece que Teerã congelará seu programa nuclear durante seis meses, enquanto se continuará negociando um acordo definitivo

William Hague: "Em um assunto dessa complexidade, e dado que qualquer pacto diplomático valioso envolve compromissos das duas partes", afirmou o representante (Robyn Beck/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 14h46.

Londres - O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido , William Hague, afirmou nesta segunda-feira no Parlamento britânico que teria sido um "grave erro" não tentar fechar um acordo diplomático com o Irã em matéria nuclear .

"Em um assunto dessa complexidade, e dado que qualquer pacto diplomático valioso envolve compromissos das duas partes, este acordo está destinado a ter críticos e opositores", afirmou o representante do Foreign Office.

"Mas se não tivéssemos aproveitado a oportunidade de chegar a esse acordo, seríamos culpados de um grave erro", afirmou aos deputados o chefe da diplomacia britânica, um dos signatários do acordo de Genebra a madrugada do domingo passado entre Irã e o chamado Grupo 5+1.

Para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o acordo é um "erro histórico" que, em sua opinião, transforma o mundo "em lugar muito mais perigoso".

O pacto estabelece que Teerã congelará seu programa nuclear durante seis meses, enquanto se continuará negociando um acordo definitivo.

"Estamos dispostos a comprovar que o Irã quer agir de boa fé, trabalhar com o resto da comunidade internacional e se somar aos acordos internacionais", afirmou Hague.

O ministro britânico ressaltou que, apesar do acordo alcançado em Genebra ser "só o princípio", trata-se de um passo "necessário e completamente justificado" que dá "tempo para negociar uma solução completa".

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Londres - O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido , William Hague, afirmou nesta segunda-feira no Parlamento britânico que teria sido um "grave erro" não tentar fechar um acordo diplomático com o Irã em matéria nuclear .

"Em um assunto dessa complexidade, e dado que qualquer pacto diplomático valioso envolve compromissos das duas partes, este acordo está destinado a ter críticos e opositores", afirmou o representante do Foreign Office.

"Mas se não tivéssemos aproveitado a oportunidade de chegar a esse acordo, seríamos culpados de um grave erro", afirmou aos deputados o chefe da diplomacia britânica, um dos signatários do acordo de Genebra a madrugada do domingo passado entre Irã e o chamado Grupo 5+1.

Para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o acordo é um "erro histórico" que, em sua opinião, transforma o mundo "em lugar muito mais perigoso".

O pacto estabelece que Teerã congelará seu programa nuclear durante seis meses, enquanto se continuará negociando um acordo definitivo.

"Estamos dispostos a comprovar que o Irã quer agir de boa fé, trabalhar com o resto da comunidade internacional e se somar aos acordos internacionais", afirmou Hague.

O ministro britânico ressaltou que, apesar do acordo alcançado em Genebra ser "só o princípio", trata-se de um passo "necessário e completamente justificado" que dá "tempo para negociar uma solução completa".

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