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Hackers da Coreia do Norte roubam documentos militares do sul

Os hackers conseguiram entrar na rede militar sul-coreana em setembro de 2016 e tiveram acesso a 235 gigabytes de dados e documentos sigilosos

Coreia do Norte: o relatório sobre o caso foi revelado em um contexto de aumento dos temores sobre um conflito na península (KCNA/Reuters)
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AFP

Publicado em 10 de outubro de 2017 às 18h27.

Hackers norte-coreanos roubaram centenas de documentos militares sigilosos sul-coreanos, incluindo planos operacionais detalhados para tempos de guerra, que envolvem o seu aliado Estados Unidos, informaram nesta terça-feira autoridades.

Rhee Cheol-Hee, deputado do Partido Democrático, no poder, assinalou que os hackers conseguiram entrar na rede militar sul-coreana em setembro de 2016 e tiveram acesso a 235 gigabytes de dados e documentos sigilosos, segundo informou o jornal Chosun Ilbo.

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Entre os documentos vazados estão os "Planos Operacionais 5015", que descrevem as ações em caso de uma guera com a Coreia do Norte, incluindo procedimentos para ataques de "decapitação" contra o líder Kim Jong-Un, disse Rhee.

Membro do Comitê de Defesa do Parlamento sul-coreano, Rhee não pôde ser contactado, mas seu gabinete confirmou as suas declarações.

O relatório sobre este caso de pirataria digital foi revelado em um contexto de aumento dos temores sobre um conflito na península coreana, alimentado pelas ameaças permanentes do presidente americano, Donald Trump, sobre uma ação militar contra Pyongyang para anular as suas aspirações armamentistas (mísseis e bombas nucleares).

Em seu último tuíte, no final de semana, Trump reiterou que os esforços diplomáticos com a Coreia do Norte fracassaram sistematicamente, e destacou que "apenas uma coisa funcionaria...".

O porta-voz do Pentágono, o coronel Robert Manning, disse que estava ciente deste relatório, mas se negou a confirmar qualquer aspecto do mesmo.

"Posso assegurá-los que confiamos na segurança de nossos planos operacionais e em nossa capacidade para fazer frente a qualquer ameaça da Coreia do Norte", disse Manning a jornalistas no Pentágono.

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