Mundo

Hackers chineses acessam informações de funcionários dos EUA

Segundo o "Times", o objetivo era acessar os arquivos de servidores públicos que solicitaram autorizações secretas de segurança


	Hacker: as acusações mútuas de espionagem na rede esfriaram as relações
 (Getty Images)

Hacker: as acusações mútuas de espionagem na rede esfriaram as relações (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2014 às 06h29.

Washington - Hackers chineses conseguiram acessar a rede de computadores da agência que mantém as informações de todos os funcionários do governo dos Estados Unidos no último mês de março, publicou na noite desta quarta-feira o jornal "The New York Times" em seu site.

O "New York Times", que citou fontes anônimas do alto escalão do governo americano, afirmou que os "hackers" chineses pareciam ter como objetivo acessar os arquivos de dezenas de milhares de funcionários que solicitaram autorizações secretas de segurança.

O "Times" relatou que os piratas cibernéticos conseguiram entrar nas bases de dados do Escritório de Recursos Humanos, antes que as autoridades americanas detectassem a ameaça e bloqueassem o acesso à rede.

Os EUA acusaram recentemente cinco militares chineses de acessar ilegalmente informações sobre companhias americanas com o objetivo de roubar segredos corporativos.

O presidente dos EUA, Barack Obama, expressou ontem seu interesse em estabelecer "um novo modelo" de relações com a China, baseado em uma cooperação mais pragmática e na "gestão construtiva" das diferenças.

A informação sobre os hackers chega justo quando acontece em Pequim a sexta rodada do Diálogo Econômico Estratégico bilateral entre EUA e China.

As acusações mútuas de espionagem cibernética entre as duas potências esfriaram as relações bilaterais e estão no centro das conversas de alto nível em Pequim. 

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEspionagemEstados Unidos (EUA)HackersPaíses ricosseguranca-digital

Mais de Mundo

Kamala Harris recebe apoio de 88 líderes empresariais dos EUA

Juiz adia sentença de caso sobre Trump para depois de eleições

Greve de trabalhadores da Aerolíneas Argentinas afeta 15 mil passageiros e 185 voos

Alemanha anuncia apoio militar adicional à Ucrânia no valor de 150 milhões de euros

Mais na Exame