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Há armas químicas na Líbia, informa primeiro-ministro interino

Segundo Mahmoud Jibril, não há interesse do órgão de transição, que governa temporariamente o país, em manter o arsenal bélico

Mahmoud Jibril: "há organizações internacionais que tomarão conta do assunto" (Getty Images)

Mahmoud Jibril: "há organizações internacionais que tomarão conta do assunto" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2011 às 08h08.

Brasília – O primeiro-ministro interino da Líbia, Mahmoud Jibril, confirmou que há armas químicas no país. Segundo ele, inspetores internacionais chegam esta semana para a investigação e análise do material existente. De acordo com Jibril, não há interesse do Conselho Nacional de Transição (CNT), que governa temporariamente o país, em manter esse arsenal bélico.

"Gostaríamos de assegurar que a nova Líbia será um país pacífico e é do nosso interesse que não existam armas", disse Jibril, sem detalhar as informações identificadas pelo governo provisório.

Segundo ele, além da Organização das Nações Unidas (ONU), o tema será coordenado com o apoio das organizações não governamentais. "Há organizações internacionais que tomarão conta do assunto", disse Jibril.

O inspetor Ian Martins, enviado pela Organização das Nações Unidas (ONU) à Líbia, informou aos Conselho de Segurança que há vários locais no país com armas nucleares. Uma resolução da ONU, prevista para ser votada nos próximos dias, apela às autoridades líbias pela destruição das reservas de armas químicas em coordenação com organizações internacionais. Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.

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