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Guerrilheiros do ELN atacam polícia e exército na Colômbia

O ataque ao quartel da polícia de Saravena, no departamento (província) de Arauca, aconteceu por volta das 21h40 locais

ELN: a ação do ELN aconteceu durante a madrugada e não deixou vítimas (Carlos Villalon/Getty Images)

ELN: a ação do ELN aconteceu durante a madrugada e não deixou vítimas (Carlos Villalon/Getty Images)

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EFE

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 17h47.

Bogotá - O Exército de Libertação Nacional (ELN) atacou bases do exército e da polícia no leste da Colômbia, ações que se somam a outras realizadas por essa guerrilha ontem em diferentes pontos do país, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais.

"Expressamos repúdio e total rejeição ao ataque realizado ontem à noite por inimigos da paz contra as instalações da polícia de Saravena", comunicou hoje a prefeitura local no Twitter.

O ataque ao quartel da polícia de Saravena, no departamento (província) de Arauca, aconteceu por volta das 21h40 locais (01h40 de quinta-feira em Brasília).

Segundo contou aos jornalistas o comandante encarregado da polícia em Arauca, coronel Juan Eduardo Arcos, dois guerrilheiros dispararam várias vezes contra o quartel da polícia.

A ação, que causou danos no edifício, não deixou mortos nem feridos.

Por outra parte, o comandante das forças militares, general Alberto José Mejía, disse em entrevista à emissora "Blu Radio" que uma base militar do exército instalada no município de El Tarra, no departamento de Norte de Santander, também foi atacada por guerrilheiros.

A ação do ELN aconteceu durante a madrugada e não deixou vítimas.

O ELN começou ontem uma onda de ataques em diferentes partes do país depois que encerrou em 9 de janeiro o cessar-fogo bilateral de 100 dias com o governo colombiano.

Na quarta-feira, um soldado foi assassinado por um franco-atirador da guerrilha em Arauca e infraestrutura energética e petrolífera da Colômbia sofreu quatro ataques terroristas.

Essas ações fizeram com que o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, ordenasse o retorno ao país para consultas dos negociadores de paz com essa guerrilha que estavam em Quito.

As delegações do governo colombiano e do ELN deveriam ter retomado ontem na capital equatoriana as conversas de paz que começaram no ano passado, mas, devido aos ataques da guerrilha, o início dos diálogos foi adiado.

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