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Guatemala propõe sediar COP25 após retirada de candidatura pelo Brasil

Na última quarta-feira, o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, se responsabilizou pelo cancelamento da realização do evento no país

Guatemala: informação foi confirmada pelo ministro de Ambiente e Recursos Naturais do país, Alfonso Alonzo (Reprodução/Wikimedia Commons)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de dezembro de 2018 às 10h30.

São Paulo - A Guatemala apresentou sua candidatura para organizar a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP25), prevista para novembro de 2019, após a retirada da candidatura pelo Brasil , segundo nota da Agência Brasil. A informação foi confirmada pelo ministro de Ambiente e Recursos Naturais do país, Alfonso Alonzo. Costa Rica e Chile também se candidataram.

Na última quarta-feira (28), o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, se responsabilizou pelo cancelamento da realização do evento no país, justificando que a reunião poderá decidir pela criação de uma faixa de proteção ambiental que poderia levar à perda de soberania sobre a Amazônia.

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"Houve participação minha nessa decisão. Eu recomendei para que se evitasse a realização desse evento aqui no Brasil", declarou ele. Bolsonaro disse que "está em jogo o triplo A", uma grande faixa que pega os Andes, Amazônia e Atlântico, com 136 milhões de hectares, ao longo da calha dos rios Solimões e Amazonas, e que essa faixa de proteção "poderá fazer com que percamos a nossa soberania nessa área".

Alonzo, da Guatemala, afirmou esperar que "as Nações Unidas tomem a decisão nos próximos dias". "Estamos preparados, temos toda a infraestrutura, demonstramos isso na 26ª Cúpula Ibero-Americana", afirmou, referindo-se ao evento que ocorreu os últimos dias 15 e 16 de novembro.

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