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Guarda-costeira resgata mais de 200 pessoas no Mediterrâneo

Entre os resgatados, a maioria levada para a cidade vizinha de Sabratha, há várias mulheres e crianças, quase todos procedentes de países da África Subsaaariana

Barco com migrantes: "Não podemos saber quantas embarcações deste tipo partiram do norte da Líbia já que toda a operação é feita em segredo" (Massimo Sestini/World Press Photo/Handout via Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2015 às 14h47.

Trípoli - A guarda-costeira da Líbia resgatou mais de 200 pessoas que naufragaram no Mediterrâneo nas últimas horas quando tentavam chegar em embarcações irregulares à Europa, informou à Agência Efe o porta-voz de imigração da cidade de litorânea de Zuara, Anwar Abu Deeb.

De acordo com seu relato, entre os resgatados, a maioria levada para a cidade vizinha de Sabratha, há várias mulheres e crianças, quase todos procedentes de países da África Subsaaariana.

Abu Deeb confirmou que as autoridades da região lançaram uma operação policial para desmantelar as máfias que traficam pessoas e que várias detenções foram realizadas.

Mas se queixou de falta de material logístico para os resgates e de amparo de imigrantes e ajuda da Europa .

"Não podemos saber quantas embarcações deste tipo partiram do norte da Líbia já que toda a operação é feita em segredo", afirmou Abu Deeb, que opinou que a falta de cooperação entre as guardas-costeiras da Itália e da Líbia beneficiam a atividade das quadrilhas.

"A Itália recebe apoio, embarcações e equipes necessárias para enfrentar a imigração ilegal, mas a Líbia não recebe nada. Este assunto deveria ser abordado com seriedade se querem acabar com a atual situação", acrescentou.

Além destas críticas, Abu Deeb insistiu que a Líbia "quer uma parceria real com os países do sul da Europa".

"Os que trabalham no serviço de guarda-costeira líbio têm a sensação de estar trabalhando para proteger a Europa e, ao não receberem nem apoio nem equipes, se sentem frustrados" e isso afeta "à luta e as operações de resgate", acrescentou.

A guarda-costeira informou hoje à Efe que nas últimas horas recuperaram uma centena de corpos e que as embarcações líbias continuavam a trabalhar na busca de desaparecidos.

As vítimas, em sua maioria pessoas que fugiam da guerra na Síria e de países da África Subsaaariana, viajavam em duas precárias embarcações, uma com 50 pessoas a bordo e outra com cerca de 400.

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Trípoli - A guarda-costeira da Líbia resgatou mais de 200 pessoas que naufragaram no Mediterrâneo nas últimas horas quando tentavam chegar em embarcações irregulares à Europa, informou à Agência Efe o porta-voz de imigração da cidade de litorânea de Zuara, Anwar Abu Deeb.

De acordo com seu relato, entre os resgatados, a maioria levada para a cidade vizinha de Sabratha, há várias mulheres e crianças, quase todos procedentes de países da África Subsaaariana.

Abu Deeb confirmou que as autoridades da região lançaram uma operação policial para desmantelar as máfias que traficam pessoas e que várias detenções foram realizadas.

Mas se queixou de falta de material logístico para os resgates e de amparo de imigrantes e ajuda da Europa .

"Não podemos saber quantas embarcações deste tipo partiram do norte da Líbia já que toda a operação é feita em segredo", afirmou Abu Deeb, que opinou que a falta de cooperação entre as guardas-costeiras da Itália e da Líbia beneficiam a atividade das quadrilhas.

"A Itália recebe apoio, embarcações e equipes necessárias para enfrentar a imigração ilegal, mas a Líbia não recebe nada. Este assunto deveria ser abordado com seriedade se querem acabar com a atual situação", acrescentou.

Além destas críticas, Abu Deeb insistiu que a Líbia "quer uma parceria real com os países do sul da Europa".

"Os que trabalham no serviço de guarda-costeira líbio têm a sensação de estar trabalhando para proteger a Europa e, ao não receberem nem apoio nem equipes, se sentem frustrados" e isso afeta "à luta e as operações de resgate", acrescentou.

A guarda-costeira informou hoje à Efe que nas últimas horas recuperaram uma centena de corpos e que as embarcações líbias continuavam a trabalhar na busca de desaparecidos.

As vítimas, em sua maioria pessoas que fugiam da guerra na Síria e de países da África Subsaaariana, viajavam em duas precárias embarcações, uma com 50 pessoas a bordo e outra com cerca de 400.

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