Grupos muçulmanos condenam tomada de reféns em Sydney
Grupos muçulmanos da Austrália indicaram que inscrição "não representa um posicionamento político"
Da Redação
Publicado em 15 de dezembro de 2014 às 08h45.
Sydney - Mais de 40 grupos muçulmanos australianos condenaram a tomada de reféns nesta segunda-feira em um café do centro de Sydney, onde foi exibida uma bandeira islâmica.
"Nós rejeitamos qualquer tentativa de tirar vidas inocentes de seres humanos ou de instilar medo e terror em seus corações", afirmam em um comunicado, que chama a tomada de reféns de "ato desprezível".
A bandeira preta exibida em uma janela do Café Lindt do centro de Sydney é utilizada habitualmente por grupos jihadistas e é possível ler, em árabe, a shahada (profissão de fé): "Não há nenhum outro Deus a não ser Alá, Maomé é seu mensageiro".
Os grupos muçulmanos indicaram que a inscrição "não representa um posicionamento político, e sim reafirma o testemunho da fé do qual se apropriaram de maneira indevida indivíduos desorientados que não representam ninguém, exceto a si mesmos".
"Este ato desprezível serve apenas para as agendas daqueles que buscam destruir a boa vontade do povo da Austrália e para prejudicar e ridiculizar a religião do islã e os muçulmanos australianos", completa a nota.
"Nossos pensamentos estão com os reféns e seus entes queridos".
Líderes religiosos pediram nesta segunda-feira aos fiéis que se unissem e orassem por uma solução pacífica para a tomada de reféns.
As autoridades calculam que há menos de 30 pessoas dentro do café, mantidas como reféns por um homem armado durante várias horas. Três homens e duas mulheres conseguiram sair correndo do local após seis horas de sequestro.
Sydney - Mais de 40 grupos muçulmanos australianos condenaram a tomada de reféns nesta segunda-feira em um café do centro de Sydney, onde foi exibida uma bandeira islâmica.
"Nós rejeitamos qualquer tentativa de tirar vidas inocentes de seres humanos ou de instilar medo e terror em seus corações", afirmam em um comunicado, que chama a tomada de reféns de "ato desprezível".
A bandeira preta exibida em uma janela do Café Lindt do centro de Sydney é utilizada habitualmente por grupos jihadistas e é possível ler, em árabe, a shahada (profissão de fé): "Não há nenhum outro Deus a não ser Alá, Maomé é seu mensageiro".
Os grupos muçulmanos indicaram que a inscrição "não representa um posicionamento político, e sim reafirma o testemunho da fé do qual se apropriaram de maneira indevida indivíduos desorientados que não representam ninguém, exceto a si mesmos".
"Este ato desprezível serve apenas para as agendas daqueles que buscam destruir a boa vontade do povo da Austrália e para prejudicar e ridiculizar a religião do islã e os muçulmanos australianos", completa a nota.
"Nossos pensamentos estão com os reféns e seus entes queridos".
Líderes religiosos pediram nesta segunda-feira aos fiéis que se unissem e orassem por uma solução pacífica para a tomada de reféns.
As autoridades calculam que há menos de 30 pessoas dentro do café, mantidas como reféns por um homem armado durante várias horas. Três homens e duas mulheres conseguiram sair correndo do local após seis horas de sequestro.