Mundo

Grupos armados sequestram mais de 100 civis na Síria

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos afirma temer que esses sequestros tenham caráter religioso


	Menina síria com a antiga bandeira nacional em Alepo: os criminosos moram em localidades xiitas, enquanto os reféns são de regiões sunitas (Bruno Gallardo/AFP)

Menina síria com a antiga bandeira nacional em Alepo: os criminosos moram em localidades xiitas, enquanto os reféns são de regiões sunitas (Bruno Gallardo/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2013 às 08h16.

Beirute - Vários grupos armados sequestraram na quinta-feira mais de 100 civis na região de Idleb (noroeste da Síria), informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que afirma temer "sequestros de caráter religioso".

Na quinta-feira à noite, grupos armados pró-regime sequestraram quase 70 homens e mulheres que viajavam em quatro micro-ônibus com destino à cidade de Idleb, segundo o OSDH.

O sequestro aconteceu perto de um posto de controle de forças do governo.

Os criminosos moram nas localidades de Al-Fua e Kafraya, enquanto os reféns são de Saraqeb, Sarmin e Bennech, de acordo com o OSDH. As primeiras são localidades xiitas e as últimas sunitas.

Poucas horas antes, na mesma região, um grupo armado havia sequestrado pelo menos 40 civis, em sua maioria mulheres e crianças, que viajavam de ônibus entre Al-Fua e Kafraya.

A maioria dos rebeldes que lutam contra o regime de Bashar al-Assad são sunitas, enquanto o clã no poder e seus simpatizantes são alauitas, um braço do xiismo.

O OSDH, que tem como fontes ativistas e fontes médicas e militares, afirma temer sequestros "de caráter religioso".

Acompanhe tudo sobre:GuerrasSequestrosSíria

Mais de Mundo

Legisladores democratas aumentam pressão para que Biden desista da reeleição

Entenda como seria o processo para substituir Joe Biden como candidato democrata

Chefe de campanha admite que Biden perdeu apoio, mas que continuará na disputa eleitoral

Biden anuncia que retomará seus eventos de campanha na próxima semana

Mais na Exame