Mundo

Grupo que dá apoio a EI pede mais ataques na Europa no fim do ano

Grupo fez um apelo para que apoiadores dos extremistas realizem ataques contra alvos como mercados e hospitais durante o período das festas

Ataque em Berlim: a ameaça se dá ao mesmo tempo que autoridades europeias intensificam a segurança depois do atentado (Pawel Kopczynski/Reuters)

Ataque em Berlim: a ameaça se dá ao mesmo tempo que autoridades europeias intensificam a segurança depois do atentado (Pawel Kopczynski/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 28 de dezembro de 2016 às 21h15.

Última atualização em 28 de dezembro de 2016 às 21h43.

Cairo - Um grupo pró-Estado Islâmico fez um apelo para que apoiadores dos extremistas realizem ataques contra alvos como mercados e hospitais na Europa durante o período das festas e advertiu que muçulmanos fiquem longe de celebrações cristãs.

A ameaça se dá ao mesmo tempo que autoridades europeias intensificam a segurança depois do ataque, cuja responsabilidade foi assumida pelo Estado Islâmico, no qual um caminhão foi jogado contra um mercado de Berlim matando 12 pessoas neste mês.

A Fundação de Mídia Nashir, que dá apoio ao Estado Islâmico, divulgou a mensagem online acompanhada de imagens de combatentes com armas de fogo e facas, Papai Noel, renas e uma árvore de Natal, de acordo com o grupo de inteligência Site, com sede nos Estados Unidos, que monitora grupos militantes na internet.

"As celebrações deles, reuniões, clubes, mercados, teatros, cinemas, lojas e mesmo os hospitais são alvos perfeitos para vocês", disse a mensagem para "lobos solitários" islâmicos na Europa.

Ela afirmou que o Estado Islâmico iria "substituir os fogos de artifício por cintos e dispositivos explosivos e transformar os cantos e as palmas em choro e lamento".

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasEstado IslâmicoEuropa

Mais de Mundo

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala

Panamá repudia ameaça de Trump de retomar o controle do Canal