Exame Logo

Grupo de jovens defende romper jejum do Ramadã

Um dos fundadores do grupo ''Masayminch 2012'' (Não jejuamos, em livre tradução) afirmou que movimento se formou há pouco mais de uma semana

Marrakesh, no Marrocos: Em 2009, a polícia marroquina recebeu ordens para impedir uma ação de romper publicamente esse jejum em frente uma estação de trem (Henri Tabarant/AFP Photo)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2012 às 22h05.

Rabat - Criado por um grupo de jovens ativistas, um novo movimento começa a chamar atenção no Marrocos ao defender o direito dos cidadãos de romperem o jejum durante o Ramadã, reivindicando a defesa das liberdades individuais.

Em entrevista à Agência Efe nesta quarta-feira, um dos fundadores do grupo ''Masayminch 2012'' (Não jejuamos, em livre tradução) afirmou que movimento se formou há pouco mais de uma semana e que ainda não possui uma agenda precisa, mas aparece como uma extensão do Movimento Alternativo pelas Liberdades Individuais (MALI).

Em 2009, a polícia marroquina recebeu ordens para impedir uma ação do MALI, a qual pretendia romper publicamente esse jejum em frente uma estação de trem, um fato que levantou uma grande polêmica no país.

''O que queremos é que se volte a falar de nós, principalmente diante de um novo governo islamita e de um retrocesso das liberdades'', explicou a fonte, que pediu para mantar seu anonimato. Segundo a fonte, o grupo já conta com mais de 500 pessoas no Facebook.

''Não se trata de um pedido para os muçulmanos romperem o jejum. A ideia é que as pessoas saibam que há pessoas que fazem parte de famílias muçulmanas e que não seguem o Ramadã (que neste ano começa no dia 20 de julho). Estão em seu direito e, por isso, reivindicam'', completou.

Entre as iniciativas previstas pelo ''Masayminch 2012'' aparecem a elaboração de um vídeo para divulgar seus ideais, o rompimento do jejum em público.

A ruptura do jejum, um dos pilares do islã, é muito mal vista pela sociedade no Marrocos e pode acarretar, de acordo com o artigo 222 do código penal marroquino, penas de até seis meses de prisão ou multas próximas aos 100 euros.

Veja também

Rabat - Criado por um grupo de jovens ativistas, um novo movimento começa a chamar atenção no Marrocos ao defender o direito dos cidadãos de romperem o jejum durante o Ramadã, reivindicando a defesa das liberdades individuais.

Em entrevista à Agência Efe nesta quarta-feira, um dos fundadores do grupo ''Masayminch 2012'' (Não jejuamos, em livre tradução) afirmou que movimento se formou há pouco mais de uma semana e que ainda não possui uma agenda precisa, mas aparece como uma extensão do Movimento Alternativo pelas Liberdades Individuais (MALI).

Em 2009, a polícia marroquina recebeu ordens para impedir uma ação do MALI, a qual pretendia romper publicamente esse jejum em frente uma estação de trem, um fato que levantou uma grande polêmica no país.

''O que queremos é que se volte a falar de nós, principalmente diante de um novo governo islamita e de um retrocesso das liberdades'', explicou a fonte, que pediu para mantar seu anonimato. Segundo a fonte, o grupo já conta com mais de 500 pessoas no Facebook.

''Não se trata de um pedido para os muçulmanos romperem o jejum. A ideia é que as pessoas saibam que há pessoas que fazem parte de famílias muçulmanas e que não seguem o Ramadã (que neste ano começa no dia 20 de julho). Estão em seu direito e, por isso, reivindicam'', completou.

Entre as iniciativas previstas pelo ''Masayminch 2012'' aparecem a elaboração de um vídeo para divulgar seus ideais, o rompimento do jejum em público.

A ruptura do jejum, um dos pilares do islã, é muito mal vista pela sociedade no Marrocos e pode acarretar, de acordo com o artigo 222 do código penal marroquino, penas de até seis meses de prisão ou multas próximas aos 100 euros.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaMarrocosMuçulmanosReligião

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame