Mundo

Greve em porto impede carregamento da Codelco

A Codelco não pode fornecer detalhes sobre a quantidade de metal que não foi embarcada no navio que está aguardando no porto, nem sobre o destino do produto


	Fundição de cobre da Codelco: a empresa usa o porto para transportar cobre na forma de cátodos, que são grandes folhas de 99,99% de cobre puro
 (Wikimedia Commons)

Fundição de cobre da Codelco: a empresa usa o porto para transportar cobre na forma de cátodos, que são grandes folhas de 99,99% de cobre puro (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 17h55.

Santiago - A estatal chilena Codelco disse que uma greve no porto de Angamos, no norte do Chile, continua a impedir o embarque de cátodos de cobre da companhia, que é a maior produtora de cobre do mundo.

A empresa usa o porto para transportar cobre na forma de cátodos, que são grandes folhas de 99,99% de cobre puro.

A Codelco não pode fornecer detalhes sobre a quantidade de metal que não foi embarcada no navio que está aguardando no porto, nem sobre o destino do produto. A maior parte dos clientes da Codelco estão localizados na Europa, Ásia e América do Norte.

Uma fonte da empresa disse que a greve poderá ser encerrada em breve, já que os trabalhadores e a administração têm uma reunião prevista para tentar negociar um acordo.

A greve no porto ocorre após trabalhadores da Codelco anunciarem uma série de protestos e uma greve geral de 24 horas em todas as suas operações em uma data não divulgada, provavelmente em abril.

A Federação de Trabalhadores de Cobre, que representa a maior parte dos empregados sindicalizados da Codelco, planejou a greve para protestar contra o aumento dos custos de produção, a terceirização de serviços de mineração e o que consideram uma gestão ineficiente. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Direitos trabalhistasInfraestruturaNegociaçõesPortosTransportes

Mais de Mundo

Venezuela: campanha eleitoral termina hoje, com Maduro falando em "banho de sangue"

PIB dos EUA acelera e taxa anualizada vai a 2,8% no 2º trimestre

Netanyahu defende conflito em Gaza no Congresso americano e milhares protestam contra ele

Qual o país com o passaporte mais 'poderoso' do mundo?

Mais na Exame