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Grécia prevê aumento do déficit público em 2011

Recessão vai fazer o governo aumentar a meta, confirmou o ministro das Finanças

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2011 às 14h43.

Atenas - O ministro grego das Finanças, Evangélos Vénizélos, reconheceu nesta sexta-feira que o déficit público da Grécia para 2011 será revisado "automaticamente" para cima, devido o agravamento da recessão.

"A reavaliação da meta será automática por causa do agravamento da recessão", afirmou o ministro durante uma coletiva de imprensa, depois que os meios de comunicação por vários dias sugeriram uma revisão em alta de 8,8% do PIB, contra os 7,4% previstos anteriormente.

O ministro revisou todas as estimativas de setembro, após novas negociações com os credores do país, da Zona Euro e do Fundo Monetário Internacional.

Ele estimou que em valores absolutos o país deve conseguir chegar perto do déficit público previsto, algo em torno de 17 bilhões.

O ministro afirmou que a contração prevista do PIB será de 5% em 2011, para uma previsão inicial de 3,5%. A consequência "do plano extremamente arriscado" é o retorno do crescimento em 2012, ao contrário do plano de metas econômicas ditadas para o país pela União Europeia e o FMI.

Ele desmentiu as informações da imprensa que indicavam o bloqueio das negociações entre a Grécia e a Troica, delegação representante dos credores do país, após o anúncio da suspensão da missão iniciada na segunda-feira em Atenas por 10 dias.

"O primeiro round de discussões estava previsto para terminar ontem à noite (...) as discussões foram amigáveis e criativas (...) não existe fundamento nos artigos publicados sobre a ruptura das negociações", afirmou o ministro.

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Atenas - O ministro grego das Finanças, Evangélos Vénizélos, reconheceu nesta sexta-feira que o déficit público da Grécia para 2011 será revisado "automaticamente" para cima, devido o agravamento da recessão.

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O ministro revisou todas as estimativas de setembro, após novas negociações com os credores do país, da Zona Euro e do Fundo Monetário Internacional.

Ele estimou que em valores absolutos o país deve conseguir chegar perto do déficit público previsto, algo em torno de 17 bilhões.

O ministro afirmou que a contração prevista do PIB será de 5% em 2011, para uma previsão inicial de 3,5%. A consequência "do plano extremamente arriscado" é o retorno do crescimento em 2012, ao contrário do plano de metas econômicas ditadas para o país pela União Europeia e o FMI.

Ele desmentiu as informações da imprensa que indicavam o bloqueio das negociações entre a Grécia e a Troica, delegação representante dos credores do país, após o anúncio da suspensão da missão iniciada na segunda-feira em Atenas por 10 dias.

"O primeiro round de discussões estava previsto para terminar ontem à noite (...) as discussões foram amigáveis e criativas (...) não existe fundamento nos artigos publicados sobre a ruptura das negociações", afirmou o ministro.

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