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Grécia é obrigada a aprovar plano anticrise este ano

Se prazo não for cumprido, seus parceiros da Zona do Euro "não esperarão"

O porta-voz justificou a insistência do primeiro-ministro, Giorge Papandreu, em formar um governo de transição, em vez de convocar eleições (Sean Gallup/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2011 às 16h13.

A Grécia se vê obrigada a ratificar no Parlamento "até o fim de 2011" o plano de resgate concluído no fim de outubro em Bruxelas, e seus parceiros da Zona Euro "não esperarão", afirmou neste sábado o porta-voz grego Ilias Mosialos.

"Segundo o calendário não negociável da decisão do Conselho Europeu , o novo acordo de empréstimo deve ser aprovado mediante uma votação no Parlamento até o fim de 2011, nossos parceiros europeus não nos esperarão (...), não podemos perder um dia", afirmou Mosialos, justificando assim a insistência do primeiro-ministro, Giorge Papandreu, em formar um governo de transição, em vez de convocar eleições, para enfrentar a crise no país.

Entretanto, o Executivo deverá também apresentar "até 20 de novembro" seu projeto de orçamento 2012, para que seja votado no Parlamento "até 22 de dezembro", completou, citado em comunicado.

Mosialos comentava a reação do líder da oposição de direita, Antonis Samaras, que acabava de se negar novamente a participar em um governo de unidade com as condições apresentadas pelos socialistas. Samaras propôs a organização de eleições antecipadas "imediatas".

O porta-voz também criticou Samaras, por ter hesitado em apoiar o plano de Bruxelas, apoio que se propôs a dar pela primeira vez na quarta-feira.

"Samaras tentou promover uma separação entre o que nossos parceiros nos dão e o que nos pedem (...), querem o dinheiro europeu e reduzir a dívida, mas não querem dividir a responsabilidade (...) das medidas difíceis que precisam ser tomadas", afirmou.

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A Grécia se vê obrigada a ratificar no Parlamento "até o fim de 2011" o plano de resgate concluído no fim de outubro em Bruxelas, e seus parceiros da Zona Euro "não esperarão", afirmou neste sábado o porta-voz grego Ilias Mosialos.

"Segundo o calendário não negociável da decisão do Conselho Europeu , o novo acordo de empréstimo deve ser aprovado mediante uma votação no Parlamento até o fim de 2011, nossos parceiros europeus não nos esperarão (...), não podemos perder um dia", afirmou Mosialos, justificando assim a insistência do primeiro-ministro, Giorge Papandreu, em formar um governo de transição, em vez de convocar eleições, para enfrentar a crise no país.

Entretanto, o Executivo deverá também apresentar "até 20 de novembro" seu projeto de orçamento 2012, para que seja votado no Parlamento "até 22 de dezembro", completou, citado em comunicado.

Mosialos comentava a reação do líder da oposição de direita, Antonis Samaras, que acabava de se negar novamente a participar em um governo de unidade com as condições apresentadas pelos socialistas. Samaras propôs a organização de eleições antecipadas "imediatas".

O porta-voz também criticou Samaras, por ter hesitado em apoiar o plano de Bruxelas, apoio que se propôs a dar pela primeira vez na quarta-feira.

"Samaras tentou promover uma separação entre o que nossos parceiros nos dão e o que nos pedem (...), querem o dinheiro europeu e reduzir a dívida, mas não querem dividir a responsabilidade (...) das medidas difíceis que precisam ser tomadas", afirmou.

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