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Grécia dissolve parlamento para realizar eleições em janeiro

Dissolução ocorre três dias após o fracasso do Parlamento em eleger um novo presidente da República

Antonis Samaras no Parlamento em Atenas: dissolução ocorre três dias após o fracasso do Parlamento em eleger um novo presidente da República (Aris Messinis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 08h26.

Atenas - O parlamento grego anunciou nesta quarta-feira sua dissolução e confirmou a realização de eleições antecipadas em 25 de janeiro, o que pode atiçar as tensões na Eurozona em caso de vitória do partido de esquerda radical Syriza, favorito nas pesquisas.

Esta dissolução ocorre três dias após o fracasso do Parlamento em eleger um novo presidente da República.

As eleições serão realizadas em 25 de janeiro, como anunciou na segunda-feira o primeiro-ministro, Antonis Samaras, e a nova legislatura terá início em 5 de fevereiro, disse o Parlamento em um comunicado.

A nova assembleia terá como missão eleger um sucessor do atual presidente Carolos Papoulias, cujo mandato termina em março.

O anúncio das legislativas antecipadas na Grécia preocupa os mercados e os credores internacionais do país, entre eles o Fundo Monetário Internacional, que suspendeu as negociações para entregar uma nova ajuda à Grécia enquanto um novo governo é formado.

Na terça-feira, Samaras advertiu novamente para o risco de que a esquerda radical chegue ao poder. O que está em jogo nas legislativas, disse, é "a permanência do país na Europa".

O fantasma da saída da Grécia da Eurozona foi cogitado em muitas ocasiões pelos credores e por Samaras, em particular nas últimas legislativas de junho de 2012, quando o país estava em plena crise.

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A nova assembleia terá como missão eleger um sucessor do atual presidente Carolos Papoulias, cujo mandato termina em março.

O anúncio das legislativas antecipadas na Grécia preocupa os mercados e os credores internacionais do país, entre eles o Fundo Monetário Internacional, que suspendeu as negociações para entregar uma nova ajuda à Grécia enquanto um novo governo é formado.

Na terça-feira, Samaras advertiu novamente para o risco de que a esquerda radical chegue ao poder. O que está em jogo nas legislativas, disse, é "a permanência do país na Europa".

O fantasma da saída da Grécia da Eurozona foi cogitado em muitas ocasiões pelos credores e por Samaras, em particular nas últimas legislativas de junho de 2012, quando o país estava em plena crise.

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