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Grã-Bretanha pode ter que se explicar por espionagem

A Bélgica quer respostas às acusações de que o serviço de inteligência britânico invadiu a rede de informática da provedora de telecomunicações Belgacom

Bandeira da Belgacom: a empresa é a principal provedora de telecomunicações da Bélgica e também uma líder no tráfego de voz na África e no Oriente Médio (Paul ODriscoll/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2013 às 07h47.

Bruxelas - A Bélgica pediu à Grã-Bretanha uma resposta às acusações de que o serviço de inteligência britânico invadiu a rede de informática da provedora de telecomunicações belga Belgacom.

O Ministério Público belga disse em setembro que estava investigando uma suspeita de espionagem por parte de um Estado estrangeiro contra a Belgacom, principal provedora de telecomunicações da Bélgica e também uma líder no tráfego de voz na África e no Oriente Médio.

A revista alemã Der Spiegel informou posteriormente que a agência de vigilância eletrônica britânica GCHQ havia colocado um vírus na rede da Belgacom.

"Após o artigo da Der Spiegel, o governo pediu aos serviços de inteligência belgas para pedir mais informações a seus colegas britânicos", disse uma fonte próxima ao governo.

Um porta-voz da GCHQ disse: "Nós não estamos fazendo qualquer comentário".

A Belgacom disse em uma audiência perante o Parlamento Europeu, na quinta-feira, que tinha removido o vírus de seus sistemas e que uma investigação sobre quem era responsável pelo ataque estava em andamento.

Um representante da GCHQ previsto para falar na mesma audiência não compareceu.

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O Ministério Público belga disse em setembro que estava investigando uma suspeita de espionagem por parte de um Estado estrangeiro contra a Belgacom, principal provedora de telecomunicações da Bélgica e também uma líder no tráfego de voz na África e no Oriente Médio.

A revista alemã Der Spiegel informou posteriormente que a agência de vigilância eletrônica britânica GCHQ havia colocado um vírus na rede da Belgacom.

"Após o artigo da Der Spiegel, o governo pediu aos serviços de inteligência belgas para pedir mais informações a seus colegas britânicos", disse uma fonte próxima ao governo.

Um porta-voz da GCHQ disse: "Nós não estamos fazendo qualquer comentário".

A Belgacom disse em uma audiência perante o Parlamento Europeu, na quinta-feira, que tinha removido o vírus de seus sistemas e que uma investigação sobre quem era responsável pelo ataque estava em andamento.

Um representante da GCHQ previsto para falar na mesma audiência não compareceu.

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