Grã-Bretanha diz que cientologia é religião
Corte julgou que a cientologia é de fato uma religião e a capela pode ser legalmente reconhecida como um local de reunião e culto
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 14h00.
Londres - Uma mulher que deseja se casar em uma capela da Igreja da Cientologia em Londres ganhou nesta quarta-feira a causa que movia na Suprema Corte da Grã-Bretanha, que julgou que a cientologia é de fato uma religião e a capela pode ser legalmente reconhecida como um local de reunião e culto.
Louisa Hodkin entrou com um processo legal após autoridades se recusaram a registrar a capela como um local que poderia ser usado para casamentos, alegando uma decisão judicial de 1970 na qual se considerou que a cientologia não envolveria culto religioso.
Na decisão unânime de acatar o apelo de Louisa, a Suprema Corte argumenta que o julgamento de 1970 está desatualizado em sua definição de culto religioso como algo que envolve "a reverência ou veneração a um Deus ou outro Ser Supremo".
"Religião não deve ser restrita a religiões que reconheçam uma deidade suprema", escreveu o juiz Lord Toulson na decisão da Suprema Corte.
"Fazer isso seria uma forma de discriminação religiosa inaceitável na sociedade atual", escreveu ele, ressaltando que tal critério excluiria o Budismo, entre outras fés.
A corte disse não fazer parte do trabalho do órgão responsável pelos registros de nascimentos, mortes e casamentos se envolver em "tênues detalhes litúrgicos e teológicos" e declarou que a capela da cientologia deve ser registrada como local de consumação de casamentos.
Londres - Uma mulher que deseja se casar em uma capela da Igreja da Cientologia em Londres ganhou nesta quarta-feira a causa que movia na Suprema Corte da Grã-Bretanha, que julgou que a cientologia é de fato uma religião e a capela pode ser legalmente reconhecida como um local de reunião e culto.
Louisa Hodkin entrou com um processo legal após autoridades se recusaram a registrar a capela como um local que poderia ser usado para casamentos, alegando uma decisão judicial de 1970 na qual se considerou que a cientologia não envolveria culto religioso.
Na decisão unânime de acatar o apelo de Louisa, a Suprema Corte argumenta que o julgamento de 1970 está desatualizado em sua definição de culto religioso como algo que envolve "a reverência ou veneração a um Deus ou outro Ser Supremo".
"Religião não deve ser restrita a religiões que reconheçam uma deidade suprema", escreveu o juiz Lord Toulson na decisão da Suprema Corte.
"Fazer isso seria uma forma de discriminação religiosa inaceitável na sociedade atual", escreveu ele, ressaltando que tal critério excluiria o Budismo, entre outras fés.
A corte disse não fazer parte do trabalho do órgão responsável pelos registros de nascimentos, mortes e casamentos se envolver em "tênues detalhes litúrgicos e teológicos" e declarou que a capela da cientologia deve ser registrada como local de consumação de casamentos.