Governo venezuelano nega massacre de indígenas
A Procuradoria Geral designou esta semana uma comissão especial para verificar os fatos e concluiu que não há evidências de que um massacre tenha ocorrido
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2012 às 09h04.
Caracas - O governo da Venezuela informou neste sábado que 'não se encontrou evidência' do massacre de 80 indígenas da etnia ianomâmi em uma área de selva na fronteira com o Brasil, denunciada por ONGs e um deputado opositor.
'Após estas visitas que realizamos nas comunidades indígenas, podemos dizer ao país que não foi encontrada evidência de nenhuma morte ou não se encontrou evidência de casa ou 'shabono' (cabana indígena) incendiada nestas comunidades assinaladas como cenário deste suposto crime', disse ao canal do Estado a ministra para os Povos Indígenas, Nicia Maldonado.
A ministra lembrou que 'diante das denúncias' recebidas, o Estado venezuelano fez uma 'visita às comunidades ianomâmis' com uma comissão de fiscais, policiais de investigação e militares, como informou na sexta-feira o ministro do Interior Tareck el Aissami.
A Procuradoria Geral designou esta semana uma comissão especial para verificar os fatos, após receber na segunda-feira uma denúncia da organização pró-indígena Horonami, segundo a qual 80 ianomâmis morreram no dia 5 de julho após um suposto ataque de um helicóptero.
O deputado opositor Andrés Avelino Álvarez, da Comissão de Povos Indígenas, disse à Agência Efe que apenas três integrantes da comunidade Irotatheri, no município Alto Orinoco, sobreviveram ao massacre feito pelos ocupantes de um helicóptero com 'identificação brasileira'.
No último dia 29, o secretário de Assuntos Indígenas do Governo de Amazonas, Hilario Linares, declarou à Efe que três sobreviventes da tragédia, que estavam naquele momento caçando, relataram que um helicóptero sobrevoava um 'shabono', onde estavam os habitantes, e 'escutaram' os disparos.
Caracas - O governo da Venezuela informou neste sábado que 'não se encontrou evidência' do massacre de 80 indígenas da etnia ianomâmi em uma área de selva na fronteira com o Brasil, denunciada por ONGs e um deputado opositor.
'Após estas visitas que realizamos nas comunidades indígenas, podemos dizer ao país que não foi encontrada evidência de nenhuma morte ou não se encontrou evidência de casa ou 'shabono' (cabana indígena) incendiada nestas comunidades assinaladas como cenário deste suposto crime', disse ao canal do Estado a ministra para os Povos Indígenas, Nicia Maldonado.
A ministra lembrou que 'diante das denúncias' recebidas, o Estado venezuelano fez uma 'visita às comunidades ianomâmis' com uma comissão de fiscais, policiais de investigação e militares, como informou na sexta-feira o ministro do Interior Tareck el Aissami.
A Procuradoria Geral designou esta semana uma comissão especial para verificar os fatos, após receber na segunda-feira uma denúncia da organização pró-indígena Horonami, segundo a qual 80 ianomâmis morreram no dia 5 de julho após um suposto ataque de um helicóptero.
O deputado opositor Andrés Avelino Álvarez, da Comissão de Povos Indígenas, disse à Agência Efe que apenas três integrantes da comunidade Irotatheri, no município Alto Orinoco, sobreviveram ao massacre feito pelos ocupantes de um helicóptero com 'identificação brasileira'.
No último dia 29, o secretário de Assuntos Indígenas do Governo de Amazonas, Hilario Linares, declarou à Efe que três sobreviventes da tragédia, que estavam naquele momento caçando, relataram que um helicóptero sobrevoava um 'shabono', onde estavam os habitantes, e 'escutaram' os disparos.