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Governo turco tira licença de 21 mil professores

Estes trabalhadores se somam aos mais de 25 mil funcionários públicos suspensos por suspeita de ter ligação com tentativa de golpe

Turquia: estes trabalhadores se somam aos mais de 25 mil funcionários públicos suspensos por suspeita de ter ligação com tentativa de golpe (Osman Orsal / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2016 às 15h39.

Istambul - O Ministério da Educação cassou nesta terça-feira a licença de 21 mil professores de instituições de ensino privadas dentro da investigação para localizar supostos colaboradores da fracassada tentativa de golpe de Estado do último fim de semana, informou nesta terça-feira o jornal "Hürriyet".

Estes trabalhadores se somam aos mais de 25 mil funcionários públicos suspensos de suas funções por terem sido apontados como suspeitos de terem vínculos com a confraria dirigida pelo clérigo Fethullah Gülen, acusado de instigar o fracassado golpe militar.

A maioria dos funcionários afastados de seus postos trabalha para instituições ligadas ao Ministério da Educação (15.200 pessoas) e do Interior (8.777).

Também foram afastados 1.500 funcionários do Ministério das Finanças, 500 da 'Diyanet' - equivalente ao Ministério de Religião -, centenas em Assuntos Sociais e Presidência, e 100 pessoas no serviço secreto.

Com isso, o total de funcionários públicos ou particulares que foram suspensos por consequência do golpe chega a 49.337 pessoas, calculou o "Hürriyet".

Todos estão sob suspeita de fazer parte das redes de simpatizantes de Gülen, até 2013 aliado do governo islamita e desde então seu principal adversário, a quem Ancara atribui agora a responsabilidade da tentativa de golpe.

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Estes trabalhadores se somam aos mais de 25 mil funcionários públicos suspensos de suas funções por terem sido apontados como suspeitos de terem vínculos com a confraria dirigida pelo clérigo Fethullah Gülen, acusado de instigar o fracassado golpe militar.

A maioria dos funcionários afastados de seus postos trabalha para instituições ligadas ao Ministério da Educação (15.200 pessoas) e do Interior (8.777).

Também foram afastados 1.500 funcionários do Ministério das Finanças, 500 da 'Diyanet' - equivalente ao Ministério de Religião -, centenas em Assuntos Sociais e Presidência, e 100 pessoas no serviço secreto.

Com isso, o total de funcionários públicos ou particulares que foram suspensos por consequência do golpe chega a 49.337 pessoas, calculou o "Hürriyet".

Todos estão sob suspeita de fazer parte das redes de simpatizantes de Gülen, até 2013 aliado do governo islamita e desde então seu principal adversário, a quem Ancara atribui agora a responsabilidade da tentativa de golpe.

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