Governo sírio convida oposição para diálogo com Assad
Os participantes "analisarão todos os aspectos" da crise síria
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 13h55.
Damasco - O ministro sírio da Informação, Omrane al-Zohbi, convidou nesta terça-feira "todas as forças da oposição" a participar do diálogo nacional proposto por Bashar al-Assad para tentar acabar com a crise.
Depois de Assad ter avisado que não negociaria com "gangues que recebem ordens do exterior", a Sana indica que este convite "a um diálogo com base no respeito à soberania nacional e na rejeição a toda forma de intervenção externa" está dirigido "a todas as forças de oposição" que aceitam esses princípios.
Isso exclui de fato a Coalizão opositora, principal concentração de forças hostis ao presidente Assad, que é favorável a uma intervenção externa para derrubar o regime.
Durante esse diálogo, "as discussões serão longas, exaustivas e difíceis porque há diferentes opiniões, propostas e perspectivas", previu Zohbi, citado pela Sana.
Ele acrescentou que os participantes "analisarão todos os aspectos" da crise síria, principalmente "a violência, o terrorismo e a presença de elementos e de organizações terroristas, assim como as questões econômicas, das liberdades e dos direitos humanos, assim como a situação dos presos".
O presidente Assad propôs domingo um plano para pôr fim a 21 meses de conflito prevendo o fim das operações militares, seguido de um diálogo nacional patrocinado pelo "atual governo", para o qual ele afirmou não ter encontrado um "parceiro" até o momento.
Apesar da rejeição a esse plano por parte da oposição fora do país e da oposição tolerada em Damasco, o governo começou a estabelecer os mecanismos de aplicação deste mapa do caminho apresentado no domingo por Assad.
"O governo se reúne a pedido do presidente para elaborar os mecanismos e implementar as ideias e o programa nacional do discurso do presidente Bashar al-Assad", indicou Zohbi.
Damasco - O ministro sírio da Informação, Omrane al-Zohbi, convidou nesta terça-feira "todas as forças da oposição" a participar do diálogo nacional proposto por Bashar al-Assad para tentar acabar com a crise.
Depois de Assad ter avisado que não negociaria com "gangues que recebem ordens do exterior", a Sana indica que este convite "a um diálogo com base no respeito à soberania nacional e na rejeição a toda forma de intervenção externa" está dirigido "a todas as forças de oposição" que aceitam esses princípios.
Isso exclui de fato a Coalizão opositora, principal concentração de forças hostis ao presidente Assad, que é favorável a uma intervenção externa para derrubar o regime.
Durante esse diálogo, "as discussões serão longas, exaustivas e difíceis porque há diferentes opiniões, propostas e perspectivas", previu Zohbi, citado pela Sana.
Ele acrescentou que os participantes "analisarão todos os aspectos" da crise síria, principalmente "a violência, o terrorismo e a presença de elementos e de organizações terroristas, assim como as questões econômicas, das liberdades e dos direitos humanos, assim como a situação dos presos".
O presidente Assad propôs domingo um plano para pôr fim a 21 meses de conflito prevendo o fim das operações militares, seguido de um diálogo nacional patrocinado pelo "atual governo", para o qual ele afirmou não ter encontrado um "parceiro" até o momento.
Apesar da rejeição a esse plano por parte da oposição fora do país e da oposição tolerada em Damasco, o governo começou a estabelecer os mecanismos de aplicação deste mapa do caminho apresentado no domingo por Assad.
"O governo se reúne a pedido do presidente para elaborar os mecanismos e implementar as ideias e o programa nacional do discurso do presidente Bashar al-Assad", indicou Zohbi.