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Governo reduzirá preço da gasolina em meio ao combate à inflação

A redução do preço da gasolina está sendo beneficiada pela queda do preço do álcool anidro, que é misturado ao combustível vendido nos postos

Importantes autoridades têm manifestado publicamente a necessidade de se controlar a inflação (Andreas Rentz/Getty Images)

Importantes autoridades têm manifestado publicamente a necessidade de se controlar a inflação (Andreas Rentz/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2011 às 21h15.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nesta quarta-feira que "a BR Distribuidora vai reduzir de 6 a 10 por cento" o preço da gasolina, em meio ao esforço do governo para combater a inflação.

Segundo o ministro, a mesma coisa acontecerá com o etanol comercializado pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Lobão avalia que uma vez que a BR, líder de mercado, faça isso, as outras distribuidoras seguirão o mesmo caminho.

A redução do preço da gasolina está sendo beneficiada pela queda do preço do álcool anidro, que é misturado ao combustível vendido nos postos atualmente na proporção de 25 por cento.

A diminuição nos preços da gasolina também acontece em meio aos esforços do governo para conter a inflação.

Nesta quarta-feira, por exemplo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou que o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) subiu 0,70 por cento na primeira prévia de maio, ante alta de 0,55 por cento em igual período de abril.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,87 por cento na primeira prévia de maio, ante variação positiva de 0,46 por cento na primeira leitura de abril. A gasolina apresentou a principal alta na leitura inicial de maio, de 6,25 por cento, contra avanço de 2,20 por cento em igual leitura de abril.

Importantes autoridades têm manifestado publicamente a necessidade de se controlar a inflação.

O governo vem tomando medidas nos lados monetário e fiscal para conter a alta dos preços. No mês passado, o Banco Central diminuiu o ritmo da alta do juro, para 0,25 ponto percentual, mas disse ver um aperto por um período "suficientemente longo", levando o mercado a prever mais elevações do que o anteriormente estimado.

No início desta semana, o mercado reduziu sua previsão de inflação neste ano após oito semanas, estimando que o IPCA em 2011 feche o ano em 6,33 por cento, abaixo do teto de 6,50 por cento da meta do governo, segundo relatório Focus divulgado pelo BC.

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