Governo paraguaio reconhecerá voto de eleitores no exterior
Essa é a primeira emenda a ser introduzida na Carta Magna de 1992. A consulta popular propôs a participação dos emigrantes nas eleições gerais a partir de 2013
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2011 às 21h09.
Assunção - O governo do Paraguai emitiu nesta terça-feira o decreto que coloca em vigor o voto dos paraguaios no exterior, introduzido na Constituição do país após um referendo realizado no último dia 9 de outubro.
O presidente paraguaio, Fernando Lugo, confirmou a aprovação deste decreto, o que resultou na introdução da primeira emenda na Carta Magna de 1992. A consulta popular propôs a participação dos emigrantes nas eleições gerais a partir de 2013.
Na Argentina, há mais de 550 mil paraguaios, dos quais 80 mil vivem em Buenos Aires, segundo os dados do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE).
Segundo a corte, aproximadamente 722 mil paraguaios estão radicados no exterior. Depois da Argentina, o segundo país com mais paraguaios é a Espanha (87 mil), seguido pelos Estados Unidos (50 mil), Brasil (23 mil) e, em menor quantidade, Bolívia, Chile e Uruguai, entre outros.
Na consulta popular para decidir a emenda constitucional, o "sim" venceu com 77,8% de apoio eleitoral (272.834 votos) contra 21,05% do "não".
Assunção - O governo do Paraguai emitiu nesta terça-feira o decreto que coloca em vigor o voto dos paraguaios no exterior, introduzido na Constituição do país após um referendo realizado no último dia 9 de outubro.
O presidente paraguaio, Fernando Lugo, confirmou a aprovação deste decreto, o que resultou na introdução da primeira emenda na Carta Magna de 1992. A consulta popular propôs a participação dos emigrantes nas eleições gerais a partir de 2013.
Na Argentina, há mais de 550 mil paraguaios, dos quais 80 mil vivem em Buenos Aires, segundo os dados do Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE).
Segundo a corte, aproximadamente 722 mil paraguaios estão radicados no exterior. Depois da Argentina, o segundo país com mais paraguaios é a Espanha (87 mil), seguido pelos Estados Unidos (50 mil), Brasil (23 mil) e, em menor quantidade, Bolívia, Chile e Uruguai, entre outros.
Na consulta popular para decidir a emenda constitucional, o "sim" venceu com 77,8% de apoio eleitoral (272.834 votos) contra 21,05% do "não".