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Governo palestino apresenta renúncia ao presidente Mahmud Abbas

Abbas se comprometeu a seguir no comando do governo de forma interina até que um novo seja criado

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Abbas: o principal interlocutor da comunidade internacional está focado na formação de uma nova coalizão (Yasser Al-Zayyat/AFP/AFP)

Abbas: o principal interlocutor da comunidade internacional está focado na formação de uma nova coalizão (Yasser Al-Zayyat/AFP/AFP)

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EFE

Publicado em 29 de janeiro de 2019 às, 11h30.

Última atualização em 29 de janeiro de 2019 às, 11h37.

Ramala - O governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP), liderado pelo primeiro-ministro Rami Hamdallah, apresentou nesta terça-feira a sua renúncia, segundo o próprio Poder Executivo informou em comunicado.

A decisão se tornou pública esta manhã após a reunião semanal do gabinete de ministros, um dia depois que Hamdallah anunciou que estava colocando seu cargo à disposição do presidente palestino, Mahmoud Abbas.

O primeiro-ministro agradeceu o apoio e a confiança durante o seu mandato, e se comprometeu a seguir no comando do governo de forma interina até que um novo seja criado. Para isto, a criação de um comitê especial já está em andamento, informou a agência estatal de notícias palestina "Wafa".

A renúncia foi a reação de Hamdallah à exigência feita ontem por parte da liderança do partido nacionalista Al Fatah, liderado por Abbas e majoritário na Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que queria que o primeiro-ministro fosse destituído e se formasse um novo governo.

O governo que agora sai de cena foi estabelecido em 2014 após um pacto entre o Al Fatah e o movimento islamita Hamas, que governa em Gaza, que inicialmente ficou conhecido como governo de consenso.

No entanto, o consenso fracassou e, mesmo após diversas tentativas de reconciliação, continua o enfrentamento que mantém Hamas e Al Fatah afastados desde que os islamitas expulsaram de Gaza as forças leais a Abbas em 2007.

"O Al Fatah rejeita formar um governo de união nacional e convocar eleições gerais", criticou hoje em Gaza Hussam Badran, membro do Diretório Político do Hamas, que denunciou que a decisão de dissolver o governo "de consenso nacional" e criar um que não inclui o Hamas e a Jihad Islâmica "reflete o seu monopólio de poder e unilateralismo", publicou o grupo em seu site.

Por enquanto, não há candidatos designados, mas soam como favoritos para substituir Hamdallah - que antes da sua designação ensinava inglês na Universidade de An Najah, em Nablus - alguns veteranos políticos palestinos como Mohammad Shtayyeh, o atual secretário-geral da OLP e chefe negociador palestino Saeb Erekat, e Azzam al Ahmad.

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