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Governo marfinense pede calma após vários ataques armados

O ministro de interior pediu aos marfinenses que ''durmam tranquilos, o Estado assumirá todas suas responsabilidades para garantir a segurança''

Soldados patrulham região de Abidjan, na Costa do Marfim: ataque tirou a vida de três civis e dois assaltantes, segundo números divulgados pelas autoridades (Sia Kambou/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 21h16.

Abidjan - O ministro de Interior marfinense, Hamed Bakayoko, pediu calma à população após os repetidos ataques armados registrados no país e assegurou que o Estado exercerá todas as suas responsabilidades, em uma declaração feita por ocasião de um ato público realizado nesta sexta-feira em Abidjan.

O titular pediu aos marfinenses que ''durmam tranquilos, o Estado assumirá todas suas responsabilidades para garantir a segurança'', disse Bakayoko.

O ministro do Interior fez a declaração poucas horas após um ataque armado perpetrado por dezenas de assaltantes na cidade de Dabou, a 45 quilômetros de Abidjan.

O dito ataque tirou a vida de três civis e dois assaltantes, segundo números divulgados pelas autoridades.

''Não é blefe, o Estado assumirá todas as suas responsabilidades'', insistiu o ministro sem dar mais detalhes sobre seus planos para frear a onda de violência que deixou, em dez dias, 15 mortos, em sua maioria elementos das Forças Republicanas da Costa do Marfim (FRCI).

Por sua vez, o porta-voz da Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (Onuci), Kenneth Blackman, anunciou, em entrevista coletiva oferecida hoje, ''medidas rigorosas para garantir mais eficácia no apoio aos boinas azuis às FRCI''.

''A Onuci considera inaceitáveis todos esses ataques e faz um apelo pela calma'', comentou Blanckman, anunciando medidas adicionais, em apoio às forças marfinenses, a fim de melhorar a segurança dos civis.


Segundo a Onuci, os ataques registrados nos últimos dez dias evidenciam o perigo da proliferação e a detenção ilegal de armas para Costa do Marfim.

De acordo com a Onuci, os ditos ataques chamam também a atenção sobre a necessidade de prosseguir a operação de desarmamento, desmobilização e reintegração (DDR) dos antigos combatentes e antigos milicianos.

Além disso, a Onuci reiterou seu convite a um diálogo político, com o objetivo de conseguir uma reconciliação verdadeira entre os filhos e filhas deste país.

Ao menos dez militares morreram em ataques registrados em 5 e 6 de agosto contra um quartel militar e uma delegacia de polícia de Abidjan, ataques atribuídos por Bakayoko aos partidários do antigo presidente Laurent Gbagbo, atualmente detido em Haia.

Gbagbo deve comparecer ao Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade por sua responsabilidade na morte de 3 mil pessoas durante a crise pós-eleitoral, entre dezembro de 2010 e abril de 2011.

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O titular pediu aos marfinenses que ''durmam tranquilos, o Estado assumirá todas suas responsabilidades para garantir a segurança'', disse Bakayoko.

O ministro do Interior fez a declaração poucas horas após um ataque armado perpetrado por dezenas de assaltantes na cidade de Dabou, a 45 quilômetros de Abidjan.

O dito ataque tirou a vida de três civis e dois assaltantes, segundo números divulgados pelas autoridades.

''Não é blefe, o Estado assumirá todas as suas responsabilidades'', insistiu o ministro sem dar mais detalhes sobre seus planos para frear a onda de violência que deixou, em dez dias, 15 mortos, em sua maioria elementos das Forças Republicanas da Costa do Marfim (FRCI).

Por sua vez, o porta-voz da Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (Onuci), Kenneth Blackman, anunciou, em entrevista coletiva oferecida hoje, ''medidas rigorosas para garantir mais eficácia no apoio aos boinas azuis às FRCI''.

''A Onuci considera inaceitáveis todos esses ataques e faz um apelo pela calma'', comentou Blanckman, anunciando medidas adicionais, em apoio às forças marfinenses, a fim de melhorar a segurança dos civis.


Segundo a Onuci, os ataques registrados nos últimos dez dias evidenciam o perigo da proliferação e a detenção ilegal de armas para Costa do Marfim.

De acordo com a Onuci, os ditos ataques chamam também a atenção sobre a necessidade de prosseguir a operação de desarmamento, desmobilização e reintegração (DDR) dos antigos combatentes e antigos milicianos.

Além disso, a Onuci reiterou seu convite a um diálogo político, com o objetivo de conseguir uma reconciliação verdadeira entre os filhos e filhas deste país.

Ao menos dez militares morreram em ataques registrados em 5 e 6 de agosto contra um quartel militar e uma delegacia de polícia de Abidjan, ataques atribuídos por Bakayoko aos partidários do antigo presidente Laurent Gbagbo, atualmente detido em Haia.

Gbagbo deve comparecer ao Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade por sua responsabilidade na morte de 3 mil pessoas durante a crise pós-eleitoral, entre dezembro de 2010 e abril de 2011.

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