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Governo japonês adverte sobre arrefecimento econômico em 2011

Economia do Japão deve crescer 1,5% no ano fiscal de 2011, que começa em abril - a previsão para o ano fiscal atual é de 3,1%

As previsões do Governo japonês apontam que o índice de desemprego se reduzirá para 4,7% em 2011 (Getty Images/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2010 às 05h02.

Tóquio, 22 dez (EFE).- A economia do Japão deve crescer 1,5% no ano fiscal de 2011, que começa em abril, diante do crescimento de 3,1% previsto para o atual ano fiscal, indicam as estimativas divulgadas nesta quarta-feira pelo Governo japonês.

O relatório de perspectivas econômicas elaborado pelo Executivo de Naoto Kan adverte sobre o arrefecimento do crescimento para 2011 por causa da fraqueza do consumo privado perante a ausência de medidas de estímulo, entre outros fatores.

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O estudo, divulgado pela agência local "Kyodo", também revisa para cima a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o atual ano fiscal, dos 2,6% estimados anteriormente para 3,1%.

O texto assinala que as recentes quedas anualizadas do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) serão contidas em meados do ano que vem. No entanto, segundo o estudo, isso não significa que o Japão tenha superado a persistente deflação que atinge o país.

As previsões do Executivo diferem das divulgadas até o momento pelo Banco do Japão (BOJ), que em outubro apontou que a economia do país poderia crescer 2,1% neste ano fiscal e 1,8% em 2011.

Durante este ano fiscal, que termina em março, as autoridades japonesas aplicaram programas de estímulo para estimular o consumo, entre eles subsídios à compra de veículos ecológicos.

No entanto, muitos destes programas já chegaram ao fim ou serão concluídos em 2011, o que já se refletiu em quedas na produção industrial, especialmente no setor automobilístico.

As previsões do Governo japonês apontam também que o índice de desemprego se situará em 5% no ano fiscal de 2010 e se reduzirá para 4,7% em 2011.

Espera-se, além disso, que a despesa dos consumidores cresça 0,6% em 2011, frente a um aumento de 1,5% em 2010, e que as exportações aumentem 6,2%, abaixo dos 15,8% do atual ano fiscal. EFE

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