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Governo italiano consegue aprovação na Câmara dos Deputados

O Executivo italiano obteve o voto de confiança da Câmara dos Deputados, pedido após a saída da coalizão do partido de Silvio Berlusconi

Primeiro-ministro italiano, Enrico Letta: Letta conseguiu superar a primeira fase do voto de confiança no Parlamento, que ainda hoje será debatido no Senado (Tony Gentile/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 12h59.

Roma - O Executivo italiano, liderado pelo primeiro-ministro Enrico Letta, obteve nesta quarta-feira o voto de confiança da Câmara dos Deputados, pedido após a saída da coalizão do partido de Silvio Berlusconi , o conservador Forza Itália .

Por 379 votos a favor, 212 contra e duas abstenções, Letta conseguiu superar a primeira fase do voto de confiança no Parlamento, que ainda hoje será debatido no Senado, onde a maioria do governo é mais apertada.

Em 29 de abril, quando o Executivo tomou posse com a participação do partido de Berlusconi, a Câmara dos Deputados aprovou a formação do governo de coalizão por 453 votos a favor, 153 contra e 17 abstenções.

A diferença é resultado da saída do atual partido de Berlusconi, Forza Itália, da coalizão, decisão anunciada em 26 de novembro, um dia antes da expulsão de "il Cavaliere" do Senado.

O Forza Itália foi um dos partidos que votaram hoje contra o governo, somando-se assim ao Movimento 5 Estrelas (M5S) do comediante Beppe Grillo.

O Partido Democrata (PD), de Letta, expressou seu apoio ao primeiro-ministro, mantendo a linha adotada até agora após a eleição no domingo de seu novo secretário-geral, Matteo Renzi.

Também votou a favor do governo o Novo Centro-Direita, dissidência do antigo partido de Berlusconi e liderado pelo vice-primeiro-ministro, Angelino Alfano. O apoio do partido é fundamental para a estabilidade governamental, sobretudo no Senado, onde a centro-esquerda não conseguiu a maioria nas eleições passadas.

Após retornar da homenagem a Nelson Mandela na África do Sul, o primeiro-ministro compareceu hoje na Câmera Baixa para pedir a confiança do Parlamento para seu plano de governo para 2014.

"Estou aqui para pedir a confiança para um novo início. Tenho a determinação de lutar para evitar que o caos volte a ameaçar o país, justamente quando está voltando a se levantar", disse Letta.

A maior atenção da jornada, no entanto, está voltada para o Senado, onde cálculos indicam que o governo tem apenas 10 cadeiras acima da maioria absoluta.

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Por 379 votos a favor, 212 contra e duas abstenções, Letta conseguiu superar a primeira fase do voto de confiança no Parlamento, que ainda hoje será debatido no Senado, onde a maioria do governo é mais apertada.

Em 29 de abril, quando o Executivo tomou posse com a participação do partido de Berlusconi, a Câmara dos Deputados aprovou a formação do governo de coalizão por 453 votos a favor, 153 contra e 17 abstenções.

A diferença é resultado da saída do atual partido de Berlusconi, Forza Itália, da coalizão, decisão anunciada em 26 de novembro, um dia antes da expulsão de "il Cavaliere" do Senado.

O Forza Itália foi um dos partidos que votaram hoje contra o governo, somando-se assim ao Movimento 5 Estrelas (M5S) do comediante Beppe Grillo.

O Partido Democrata (PD), de Letta, expressou seu apoio ao primeiro-ministro, mantendo a linha adotada até agora após a eleição no domingo de seu novo secretário-geral, Matteo Renzi.

Também votou a favor do governo o Novo Centro-Direita, dissidência do antigo partido de Berlusconi e liderado pelo vice-primeiro-ministro, Angelino Alfano. O apoio do partido é fundamental para a estabilidade governamental, sobretudo no Senado, onde a centro-esquerda não conseguiu a maioria nas eleições passadas.

Após retornar da homenagem a Nelson Mandela na África do Sul, o primeiro-ministro compareceu hoje na Câmera Baixa para pedir a confiança do Parlamento para seu plano de governo para 2014.

"Estou aqui para pedir a confiança para um novo início. Tenho a determinação de lutar para evitar que o caos volte a ameaçar o país, justamente quando está voltando a se levantar", disse Letta.

A maior atenção da jornada, no entanto, está voltada para o Senado, onde cálculos indicam que o governo tem apenas 10 cadeiras acima da maioria absoluta.

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