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Governo espanhol aprova reforma trabalhista

Objetivo dos dirigentes é reduzir o excesso de empregos temporários; sindicatos, contrários às mudanças, convocaram greve geral para 29/9

María Teresa Fernández de la Vega, vice-presidente espanhola, considerou a proposta aprovada como "ambiciosa" (.)

María Teresa Fernández de la Vega, vice-presidente espanhola, considerou a proposta aprovada como "ambiciosa" (.)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2010 às 10h55.

Madri - O Governo espanhol aprovou hoje a reforma do mercado de trabalho muito criticada pelos sindicatos, que convocaram greve geral.

A primeira vice-presidente, María Teresa Fernández de la Vega, anunciou a aprovação da reforma "ambiciosa", que disse procura "reduzir o excesso de emprego temporário" e fortalecer a estabilidade e o aumento da produtividade.

Vega reconheceu que a aprovação acontece sem um acordo entre os sindicatos patronais e o dos funcionários, e afirmou que com esta se busca "cortar alguns dos problemas mais urgentes" que vive Espanha.

A reforma entrará em vigor amanhã, após a publicação no Diário Oficial e chegará ao Parlamento como projeto de lei, o que permitirá a inclusão de emendas.

O ministro do Trabalho, Ceslestino Corbacho, explicou que se trata de "uma reforma estrutural", com a qual pretende "mudar a cultura, mais ajustada à produção".

Entre as novidades que inclui o texto aprovado está que o Estado assumirá o pagamento de 8 dias de indenização nos casos de demissões de trabalhadores com contratos indefinidos.

Os sindicatos majoritários espanhóis, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Comissões Operárias (CCOO), convocaram nesta terça-feira uma greve geral para 29 de setembro, contrária a reforma trabalhista aprovada hoje.

Os dirigentes sindicais rejeitam a reforma porque consideram que esta prejudica os trabalhadores e não gera a criação de emprego.

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