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Governo e Farc conhecerão propostas de paz de colombianos

Esse foi o compromisso assumido nesta quinta-feira no Congresso pelos embaixadores na Colômbia de Cuba, Ivan Mora, e da Noruega, Lars Vaagen


	Soldados combatem guerrilheiros das Farc: As nove mesas de trabalhos regionais foram realizadas entre os dias 24 de outubro e 24 de novembro
 (Luis Robayo/AFP)

Soldados combatem guerrilheiros das Farc: As nove mesas de trabalhos regionais foram realizadas entre os dias 24 de outubro e 24 de novembro (Luis Robayo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 17h57.

Bogotá - As propostas de paz de cerca de três mil colombianos, recolhidas em nove mesas regionais organizadas pelo Congresso e respaldadas pela ONU, serão entregues no próximo sábado por diplomatas cubanos e noruegueses aos negociadores do Governo e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em Havana.

Esse foi o compromisso assumido nesta quinta-feira no Congresso pelos embaixadores na Colômbia de Cuba, Ivan Mora, e da Noruega, Lars Vaagen, países fiadores no processo de paz que ontem iniciou o segundo ciclo de conversas na capital cubana.

Os sete copresidentes das Comissões de Paz do Congresso e o coordenador do Sistema das Nações Unidas na Colômbia, Bruno Moro, entregaram o que foi considerado pelo legislador do esquerdista Polo Democrático Alternativo (PDA), Ivan Cepeda como ''uma enciclopédia para a paz''.

As nove mesas de trabalhos regionais foram realizadas entre os dias 24 de outubro e 24 de novembro, em sessões de dois dias cada nas quais participaram um total de 1.333 organizações, redes e plataformas nacionais e regionais da Colômbia.

Segundo Moro, as propostas se centraram em eixos que coincidem com três dos pontos da agenda estipulada pelas Farc e pelo Governo do presidente Juan Manuel Santos em um documento que prepararam durante seis meses e que foi assinado no final de agosto.

Estes três pontos são a política de desenvolvimento agrário integral, garantias de participação política para os guerrilheiros desmobilizados e programas de substituição de cultivos ilegais.

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