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Governo de Hong Kong cancela diálogo com estudantes

Governo anunciou que cancelou o diálogo formal previsto para amanhã com representantes dos estudantes que protestam há 12 dias

Confrontos em Hong Kong: organizações disseram que não vão desocupar as ruas (Bobby Yip/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 10h21.

Hong Kong -O governo de Hong Kong anunciou nesta quinta-feira que cancelou o diálogo formal previsto para amanhã com os representantes dos estudantes que se manifestam na ilha há 12 dias.

Carrie Lam, primeira secretária do governo da região administrativa especial chinesa de Hong Kong, disse em entrevista coletiva nesta quinta-feira que a suspensão do diálogo, o primeiro oficial desde que começou o protesto , responde ao "plano de desobediência" lançado pelos estudantes.

As três principais organizações dos protestos pró-democráticos de Hong Kong anunciaram hoje que não vão desocupar as ruas da cidade e pediram a mais cidadãos que se somem até que se garanta a livre escolha de candidatos para as eleições de 2017.

Em entrevista coletiva conjunta, Occupy Central, Scholarism, e a Federação de Estudantes de Hong Kong, as três organizações líderes da revolta, assim como vários políticos pró-democráticos, pediram aos cidadãos de Hong Kong para sair às ruas.

"Vamos continuar com a ocupação a longo prazo até que vejamos resultados reais sobre a reforma política", assinalou Joshua Wong, líder do movimento estudantil Scholarism.

Alex Chow, secretário da Federação de Estudantes, interlocutora oficial com o governo local, garantiu: "Não há nenhuma razão para que nos retiremos. O governo deve responder de forma específica ao pedido de seus cidadãos sobre o voto universal. Os estudantes continuarão com os boicotes".

*Atualizada às 10h21 do dia 09/10/2014

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Hong Kong -O governo de Hong Kong anunciou nesta quinta-feira que cancelou o diálogo formal previsto para amanhã com os representantes dos estudantes que se manifestam na ilha há 12 dias.

Carrie Lam, primeira secretária do governo da região administrativa especial chinesa de Hong Kong, disse em entrevista coletiva nesta quinta-feira que a suspensão do diálogo, o primeiro oficial desde que começou o protesto , responde ao "plano de desobediência" lançado pelos estudantes.

As três principais organizações dos protestos pró-democráticos de Hong Kong anunciaram hoje que não vão desocupar as ruas da cidade e pediram a mais cidadãos que se somem até que se garanta a livre escolha de candidatos para as eleições de 2017.

Em entrevista coletiva conjunta, Occupy Central, Scholarism, e a Federação de Estudantes de Hong Kong, as três organizações líderes da revolta, assim como vários políticos pró-democráticos, pediram aos cidadãos de Hong Kong para sair às ruas.

"Vamos continuar com a ocupação a longo prazo até que vejamos resultados reais sobre a reforma política", assinalou Joshua Wong, líder do movimento estudantil Scholarism.

Alex Chow, secretário da Federação de Estudantes, interlocutora oficial com o governo local, garantiu: "Não há nenhuma razão para que nos retiremos. O governo deve responder de forma específica ao pedido de seus cidadãos sobre o voto universal. Os estudantes continuarão com os boicotes".

*Atualizada às 10h21 do dia 09/10/2014

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