Governo de Cuba avalia danos causados por tornado em Havana
O tornado deixou ao menos três mortos e mais de 170 feridos em Havana
EFE
Publicado em 28 de janeiro de 2019 às 13h26.
Havana - O Conselho de Ministros de Cuba se reuniu nesta segunda-feira para avaliar os graves danos causados pela tempestade e o tornado que ontem à noite atingiram várias áreas de Havana deixando três mortos e mais de 170 feridos.
"Realizada a reunião do Conselho de Ministros de Cuba para avaliar afetações de chuvas e tornado em Havana. Tomadas as medidas para avançar na recuperação", escreveu no Twitter o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel.
Os distritos de Havana mais afetados pelo tornado foram os de Regla, Diez de Octubre e San Miguel del Padrón, onde houve deslizamentos de terra e várias casas e instalações públicas foram destruídas.
O fenômeno derrubou árvores, semáforos, postes de telefonia e eletricidade, tombou automóveis e ônibus e arrancou os tetos de dezenas de construções.
Além disso, grande parte de Havana ficou sem luz durante a noite e a madrugada por causa da tempestade, que provocou chuvas intensas e ventos de até 100 quilômetros por hora.
Segundo Díaz-Canel, que percorreu de madrugada as áreas afetadas, há várias brigadas "trabalhando no restabelecimento".
Por sua vez, o primeiro-secretário do Partido Comunista em Havana, Luis Antonio Torres, declarou à televisão estatal que o número de três mortos ainda é preliminar, pois devido aos deslizamentos não está descartada a hipótese de haver mais vítimas.
O funcionário do Partido Comunista de Cuba (PCC) explicou que em Regla o tornado virou um ônibus deixando mais de 25 feridos, enquanto no distrito de Diez de Octubre foi necessário transferir os pacientes de um hospital, a maioria mulheres grávidas e crianças.
A Comissão de Segurança Viária de Havana informou o fechamento de várias ruas e avenidas da capital e pediu colaboração para "manter a disciplina" a fim de evitar acidentes.
Durante a noite também foram registradas inundações em vários setores da orla de Havana e outras áreas baixas do litoral, tanto na capital como nas províncias ocidentais de Pinar del Río, Mayabeque e Artemisa, segundo um boletim preliminar das autoridades cubanas.