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Governo cubano critica perfumes "Ernesto" e "Hugo"

Decisão de empresa estatal de homenagear líderes revolucionários em nomes de fragrâncias não caiu bem para o governo

Imprensa cubana publicou pela primeira vez em meio século uma notícia sobre a prisão de um estuprador (Str/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2014 às 19h28.

São Paulo - Neste sábado o governo cubano criticou sua empresa estatal pelo uso dos nomes "sagrados" do falecido presidente da Venezuela Hugo Chavez e do revolucionário Ernesto "Che" Guevara em seus novos perfumes.

Representantes da empresa haviam dito a jornalistas que os perfumes "Ernesto" e "Hugo", ainda em desenvolvimento, tinham o objetivo de homenagear os líderes, mas um comunicado do Conselho de Ministros de Cuba disse que Hugo Chavez e Che Guevara são"símbolos, sagrados ontem, hoje e sempre".

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"Iniciativas como esta nunca serão aceitas pelo nosso povo e pelo governo revolucionário", disse o conselho no comunicado publicado no jornal estatal cubano Granma.

A empresa por trás das polêmicas fragrâncias é o Grupo Empresarial Labiofam, maior laboratório do país, responsável pela pesquisa e produção de produtos de saúde e veterinários exportados pela ilha.

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