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Governo chinês dá permissão a temporada de Chen no exterior

Segundo a Chancelaria chinesa, o dissidente poderá estudar fora do país

O dissidente Chen Guangcheng: "não tenho certeza se a promessa será cumprida" (US Embassy Beijing Press Office/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2012 às 06h37.

Pequim - O dissidente Chen Guangcheng assegurou à Agência Efe que planeja viajar aos Estados Unidos, enquanto o Governo chinês confirmou que lhe dará autorização para uma temporada no exterior.

"Chen Guangcheng poderá estudar no exterior, de acordo com a lei", afirmou o porta-voz da Chancelaria chinesa, Liu Weimin, citado pela agência oficial "Xinhua".

O advogado cego confirmou à Efe por telefone desde o hospital de Chaoyang, em Pequim, onde se encontra desde quarta-feira, que planeja viajar aos EUA, embora não saiba se ficará permanentemente nesse país ou se retornará à China .

"O acordo entre as autoridades chinesas e as americanas diz que meus direitos civis seriam garantidos. Penso que isso significa que posso abandonar a China e voltar com liberdade. Se este for o caso, voltarei, mas não tenho certeza se a promessa será cumprida", avaliou Chen.

Washington e Pequim acordaram que Chen permaneceria na China e iria a uma universidade no país asiático, em um pacto mediado pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, atualmente em Pequim.

Os EUA reiniciaram nesta quinta-feira o diálogo com Pequim após saber que Chen, que inicialmente manifestara sua vontade de ficar na China "para seguir lutando", mudara de opinião ao conhecer as "ameaças" contra sua família por parte das autoridades chinesas.

O dissidente se encontra no hospital de Chaoyang recebendo tratamento para sua perna, que ficou ferida durante a fuga da prisão domiciliar, em 22 de abril.

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"Chen Guangcheng poderá estudar no exterior, de acordo com a lei", afirmou o porta-voz da Chancelaria chinesa, Liu Weimin, citado pela agência oficial "Xinhua".

O advogado cego confirmou à Efe por telefone desde o hospital de Chaoyang, em Pequim, onde se encontra desde quarta-feira, que planeja viajar aos EUA, embora não saiba se ficará permanentemente nesse país ou se retornará à China .

"O acordo entre as autoridades chinesas e as americanas diz que meus direitos civis seriam garantidos. Penso que isso significa que posso abandonar a China e voltar com liberdade. Se este for o caso, voltarei, mas não tenho certeza se a promessa será cumprida", avaliou Chen.

Washington e Pequim acordaram que Chen permaneceria na China e iria a uma universidade no país asiático, em um pacto mediado pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, atualmente em Pequim.

Os EUA reiniciaram nesta quinta-feira o diálogo com Pequim após saber que Chen, que inicialmente manifestara sua vontade de ficar na China "para seguir lutando", mudara de opinião ao conhecer as "ameaças" contra sua família por parte das autoridades chinesas.

O dissidente se encontra no hospital de Chaoyang recebendo tratamento para sua perna, que ficou ferida durante a fuga da prisão domiciliar, em 22 de abril.

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