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Governo argentino perde controle do Congresso após eleições

O peronismo que governa o país deixará de ter a maioria dos deputados que por anos deu ao governo o controle do Congresso

Argentina: base governista perdeu 20% de seus assentos na Câmara dos Deputados (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de outubro de 2015 às 19h58.

Buenos Aires - O peronismo que governa a Argentina deixará de ter a maioria dos deputados que por anos deu ao governo o controle do Congresso, depois que a oposição , além de ganhar mais espaço, levou a eleição presidencial para um segundo turno em novembro.

A base governista perdeu 20 por cento de seus assentos na Câmara dos Deputados, formada por 257 membros, e o governo de três províncias, incluindo Buenos Aires, a maior do país, atualmente administrada pelo candidato peronista à Presidência Daniel Scioli e reduto histórico do peronismo.

O revés legislativo se soma a um desempenho mais fraco do que o esperado do próprio Scioli, que ficou 2,6 pontos percentuais à frente de Mauricio Macri enquanto as pesquisas previam três vezes mais essa diferença. Agora, Scioli disputará a Presidência com Macri no segundo turno.

De acordo com a contagem provisória que ainda acontecia nesta segunda-feira, a coalizão da presidente argentina, Cristina Kirchner, perderá entre 22 e 26 assentos na Câmara. Com isso, já não terá a maioria que permitiu aprovar leis enviadas pelo Executivo sem necessidade de debater com outras forças.

Os partidos que formam a aliança de Macri conquistaram mais 29 deputados.

"Há uma situação similar, em que o tema serão os acordos. O Congresso vai passar a ser um elemento muito importante no próximo governo", disse o analista político Ricardo Rouvier.

No Senado, a base governista deve conseguir mais 2 ou 3 vagas, mantendo um número suficiente de assentos para continuar tendo quórum próprio na Casa.

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A base governista perdeu 20 por cento de seus assentos na Câmara dos Deputados, formada por 257 membros, e o governo de três províncias, incluindo Buenos Aires, a maior do país, atualmente administrada pelo candidato peronista à Presidência Daniel Scioli e reduto histórico do peronismo.

O revés legislativo se soma a um desempenho mais fraco do que o esperado do próprio Scioli, que ficou 2,6 pontos percentuais à frente de Mauricio Macri enquanto as pesquisas previam três vezes mais essa diferença. Agora, Scioli disputará a Presidência com Macri no segundo turno.

De acordo com a contagem provisória que ainda acontecia nesta segunda-feira, a coalizão da presidente argentina, Cristina Kirchner, perderá entre 22 e 26 assentos na Câmara. Com isso, já não terá a maioria que permitiu aprovar leis enviadas pelo Executivo sem necessidade de debater com outras forças.

Os partidos que formam a aliança de Macri conquistaram mais 29 deputados.

"Há uma situação similar, em que o tema serão os acordos. O Congresso vai passar a ser um elemento muito importante no próximo governo", disse o analista político Ricardo Rouvier.

No Senado, a base governista deve conseguir mais 2 ou 3 vagas, mantendo um número suficiente de assentos para continuar tendo quórum próprio na Casa.

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