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Governador de Buenos Aires culpa drogas por emergência

"Estamos enfrentando criminosos dispostos a atirar em uma mulher grávida e a matar alguém para roubar um celular", afirmou Daniel Scioli

Obelisco em Buenos Aires: "A partir da combinação drogas e armas ficou mais violenta a questão da insegurança" (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2014 às 14h43.

Buenos Aires, 20 abr (EFE).- O governador da província de Buenos Aires , Daniel Scioli, reconheceu em entrevista publicada neste domingo que o avanço das drogas e o aumento das armas estão por trás da intensificação da criminalidade que obrigou a decretar a emergência por insegurança na província.

'A partir da combinação drogas e armas ficou mais violenta a questão da insegurança. Fomos modificando as leis que precisávamos modificar, a logística da polícia, os programas de prevenção. Não há uma única medida, uma única lei que possa resolver um problema dessa complexidade e dimensão', apontou.

Em uma entrevista ao jornal 'La Nación', Scioli explicou que os episódios cada vez mais violentos levaram à declaração do estado de emergência por insegurança em toda a província no início deste mês.

'Estamos enfrentando criminosos dispostos a atirar em uma mulher grávida e a matar alguém para roubar um celular', observou.

O governador disse que as condições socioeconômicas influem na criminalidade, mas apontou que 'há algumas pessoas que, por mais que você dê planos sociais, oportunidades de trabalho, oportunidades de moradia, a única coisa que querem é sair com uma arma e se drogar'.

Scioli, da Frente para a Vitória e que tem interesse em suceder a Cristina Kirchner após as eleições presidenciais de 2015, decretou no dia 5 'a emergência em matéria de segurança pública', por 12 meses.

O governador da província de Buenos Aires reiterou na entrevista, publicada hoje, suas intenções de ser candidato presidencial e falou de seu 'momento de maturidade' política.

'O tempo que vem agora, tenho muita fé, tem a ver com alguém com experiência, confiável, que integre, que saiba cuidar do melhor que foi feito', afirmou, a respeito da disputa que já começa na Argentina pela sucessão de Cristina.

A insegurança é uma das principais preocupações da sociedade argentina, especialmente na periferia de Buenos Aires, onde a violência aumentou notavelmente com o avanço do narcotráfico em todo o país.

Com a declaração do estado de emergência, Scioli buscou aumentar os recursos dedicados a combater a insegurança e o número de soldados policiais.

Ao fazer o anúncio, o governador reconheceu que não tinha consultado a presidente antes de ordenar as medidas para sua província, a maior da Argentina.

Como parte da nova estratégia, uma operação policial no sul da região metropolitana da capital terminou ontem com mais de uma centena de detidos e com a apreensão de armas de fogo, drogas e vários uniformes policiais que eram usados para cometer crimes. EFE

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'A partir da combinação drogas e armas ficou mais violenta a questão da insegurança. Fomos modificando as leis que precisávamos modificar, a logística da polícia, os programas de prevenção. Não há uma única medida, uma única lei que possa resolver um problema dessa complexidade e dimensão', apontou.

Em uma entrevista ao jornal 'La Nación', Scioli explicou que os episódios cada vez mais violentos levaram à declaração do estado de emergência por insegurança em toda a província no início deste mês.

'Estamos enfrentando criminosos dispostos a atirar em uma mulher grávida e a matar alguém para roubar um celular', observou.

O governador disse que as condições socioeconômicas influem na criminalidade, mas apontou que 'há algumas pessoas que, por mais que você dê planos sociais, oportunidades de trabalho, oportunidades de moradia, a única coisa que querem é sair com uma arma e se drogar'.

Scioli, da Frente para a Vitória e que tem interesse em suceder a Cristina Kirchner após as eleições presidenciais de 2015, decretou no dia 5 'a emergência em matéria de segurança pública', por 12 meses.

O governador da província de Buenos Aires reiterou na entrevista, publicada hoje, suas intenções de ser candidato presidencial e falou de seu 'momento de maturidade' política.

'O tempo que vem agora, tenho muita fé, tem a ver com alguém com experiência, confiável, que integre, que saiba cuidar do melhor que foi feito', afirmou, a respeito da disputa que já começa na Argentina pela sucessão de Cristina.

A insegurança é uma das principais preocupações da sociedade argentina, especialmente na periferia de Buenos Aires, onde a violência aumentou notavelmente com o avanço do narcotráfico em todo o país.

Com a declaração do estado de emergência, Scioli buscou aumentar os recursos dedicados a combater a insegurança e o número de soldados policiais.

Ao fazer o anúncio, o governador reconheceu que não tinha consultado a presidente antes de ordenar as medidas para sua província, a maior da Argentina.

Como parte da nova estratégia, uma operação policial no sul da região metropolitana da capital terminou ontem com mais de uma centena de detidos e com a apreensão de armas de fogo, drogas e vários uniformes policiais que eram usados para cometer crimes. EFE

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