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Gerente da LaMia seguirá preso até o fim das investigações

Gustavo Vargas foi detido na terça-feira e levado para delegacia, onde passou mal e teve que ser internado até a tarde de quarta-feira

Sede da LaMia em SC: empresário é acusado de abandono do dever, uso indevido de influências e homicídio culposo (APG Agency/Reuters)
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Reuters

Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 09h45.

La Paz - O gerente da LaMia, companhia aérea responsável pelo avião que caiu na semana passada na Colômbia durante voo com o time da Chapecoense deixando 71 mortos, será mantido em prisão enquanto durar a investigação sobre o caso, disse uma funcionária na quinta-feira.

"A audiência de medidas cautelares ocorreu no Primeiro Tribunal de Instrução Anticorrupção da cidade de Santa Cruz, na qual os promotores fundamentaram a imputação e demonstraram os riscos processuais", disse a diretora nacional anticorrupção, Fanny Alfaro.

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Gustavo Vargas foi detido na terça-feira e levado para delegacia, onde passou mal e teve que ser internado até a tarde de quarta-feira. O empresário é acusado de abandono do dever, uso indevido de influências e homicídio culposo, entre outros.

"Os promotores são uns mentirosos... fiquei por responsabilidade, era fácil escapar e desaparecer", disse Vargas a jornalistas.

A queda do avião, aparentemente após ficar sem combustível, deixou 71 mortos e outras seis pessoas gravemente feridas, incluindo três jogadores do time catarinense.

A aeronave levava a Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana na cidade colombiana de Medellín.

Autoridades bolivianas suspenderam na semana passada a licença da LaMia.

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